Ednaldo Rodrigues será candidato único à presidência da CBF

Baiano, que ocupa o cargo de maneira interina, ficará até 2026

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  • Da Redação

Publicado em 18 de março de 2022 às 15:55

- Atualizado há um ano

. Crédito: Thais Magalhães/CBF

Ednaldo Rodrigues deve ficar na presidência da Confederação Brasileira de Futebol até 2026. O baiano, que já comanda a entidade de forma interina, foi o único a registrar sua chapa. Como o prazo para a inscrição se encerrou nesta sexta-feira (18), ele se tornou o único candidato na eleição da CBF, que acontece na próxima quarta-feira (23).

O alagoano Gustavo Feijó, que é um dos atuais vices da CBF, avaliou montar uma chapa para disputar com Ednaldo, mas não conseguiu o apoio necessário e desistiu do pleito. Ele, porém, entrou com ações na Justiça para tentar impedir a realização da eleição, que está mantida.

Sem Feijó, o baiano tem o caminho livre para presidir a CBF pelos próximos quatro anos, até 2026. Após quase duas semanas de negociações, Ednaldo fechou o grupo de oito vice-presidentes para disputar a eleição ao seu lado. Quatro dirigentes já estavam na gestão de Rogério Caboclo, enquanto outros quatro são novidades.

Do primeiro grupo, Fernando Sarney (MA), Francisco Noveletto (RS), Marcus Vicente (ES), que não têm ligações com as federações de seus Estados, e Antonio Aquino, presidente da Federação do Acre, permanecem em seus cargos.

Já Hélio Cury (presidente da Federação Paranaense), Reinaldo Carneiro Bastos (presidente da Federação de SP), Rubens Lopes (presidente da federação do RJ) e Roberto Góes (presidente da federação do AP) são as novidades. Com isso, saem de cena Feijó, Castellar Guimarães (MG) e Antonio Carlos Nunes (PA), o Coronel Nunes. A outra vaga era ocupada por Ednaldo.

A eleição será definida com regras eleitorais semelhantes às do último pleito, em 2018. Os votos das 27 federações têm peso 3, enquanto os votos dos clubes da Série A têm peso 2 e os votos dos clubes da Série B têm peso 1.

O processo encerrará um momento conturbado, que começou com o afastamento de Rogério Caboclo da presidência, em junho do ano passado, após as revelações feitas pelo site ge de denúncias de assédio moral e sexual.

Durante dois meses, a CBF foi presidida interinamente pelo Coronel Nunes. Em agosto do ano passado, um órgão interno da entidade formado pelos oito vice-presidentes nomeou Ednaldo Rodrigues.