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ESG: “Avançar junto e rápido no mesmo passo”

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  • Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2023 às 05:00

 - Atualizado há um ano

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A necessidade de avançarmos rapidamente na direção de transformações necessárias para um modo de vida mais sustentável é mais do que evidente. De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), é preciso que as emissões de gases de efeito estufa sejam reduzidas em cerca de 45% em relação aos níveis de 2010 até 2030, e chegar a zero até meados do século, para limitar o aumento da temperatura média global a 1,5 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais, evitando as graves consequências das mudanças climáticas.

 Os especialistas têm alertado que o tempo para evitar os piores impactos das mudanças climáticas está se esgotando rapidamente e se não agirmos com urgência para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, as consequências podem se tornar irreversíveis, como o aumento do nível do mar, a acidificação dos oceanos, a perda de biodiversidade, eventos climáticos extremos mais frequentes e intensos, entre outros. O fato é, segundo o IPCC, que a janela de tempo para limitar o aquecimento global a 1,5°C é muito estreita.

É importante lembrar que as mudanças climáticas são um problema global que afetará a todos, mas que suas consequências serão mais severas para os países e comunidades mais vulneráveis, que, muitas vezes, são os menos responsáveis pelas emissões de gases de efeito estufa. Além disso, as complicações provocadas por estas alterações podem afetar a saúde humana, a segurança alimentar, a economia e a paz mundial.

O poder público, a iniciativa privada e a sociedade civil têm um papel crucial a desempenhar nesse processo de transformação. O poder público pode e deve priorizar ações na luta contra as mudanças climáticas e adotar políticas mais ambiciosas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e incentivar o desenvolvimento de fontes de energia limpa. A iniciativa privada deve assumir a responsabilidade de adotar práticas mais sustentáveis em suas operações e desenvolver tecnologias que possam ajudar a mitigar os impactos ambientais. E a sociedade civil deve se mobilizar, engajar e cumprir o seu papel junto aos governos e à iniciativa privada.

Por isso é fundamental que governos, empresas e sociedade civil andem no mesmo passo, juntos e rápido. No entanto, o tempo está se esgotando e cada dia de atraso torna a tarefa mais difícil e custosa. É importante agir agora para garantir um futuro sustentável para todos.

A boa notícia é que já temos muitas das soluções necessárias para enfrentar esses desafios. E espaços como o II Fórum ESG – Salvador e tantos outros de discussão, que são realizados aqui e no mundo inteiro, exercem um papel importante de mobilização, engajamento e troca de experiências, entre tantos outros benefícios que contribuem para que possamos acelerar o passo,  fazer o que precisa ser feito para garantir tanto a nossa sobrevivência quanto o futuro para as próximas gerações.

Isaac Edington é presidente da SalturOpiniões e conceitos expressos no artigo são de responsabilidade dos autores