Ex-paquita sobre vídeo em que se machuca: 'Errei e me envergonho'

"Ele já tinha me agredido, eu não precisava me rasgar", afirma

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  • Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2019 às 19:48

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

A ex-paquita Ana Paula Almeida, conhecida como Pituxita, comentou a acusação de agressão que fez contra o ex-marido, o empresário José Roberto Barbosa, e o vídeo em que ela aparentar estar se automutilando antes de fazer a denúncia. No Superpop, ela admitiu que feriu a si mesma, mas manteve que também foi agredida. As imagens das câmeras do condomínio do então casal mostram Pituxita se machucando horas antes de ir à delegacia. (Foto: Reprodução) Segundo a ex-paquita, ela e José Roberto brigaram dentro de casa e depois foram para a rua do condomínio fechado. "Ele me jogou nos tijolos. Chegou num nível que não tinha mais respeito das duas partes. Eu comecei a ficar em pânico, estava com ódio de mim. Peguei a minha unha e comecei a me rasgar. Quando eu vi que estava arranhada do tijolo, rasguei ainda mais. Eu estava querendo me arranhar, estava com nojo de mim", afirmou.

O empresário chamou a ex-paquita de "louca" quando a viu sangrando. "Ele já tinha me agredido, eu não precisava me rasgar. Eu fui me machucando porque estava com ódio de mim. No dia que fiz o corpo de delito devia ter falado que também me rasguei. Esse foi meu erro, mas fiquei com medo", explicou.

Segundo Ana Paula, ela não contou a verdade nem para os assessores nem para o advogado - que abandonou o caso quando o vídeo se tornou público. "Tenho que falar a verdade, vou ser punida. Estou com vergonha pelo meu ato, não fiz contra ele, mas contra mim. Eu errei, eu me envergonho, na hora do desespero eu fiz. Peço desculpas ao meu público, às pessoas que acompanham", disse, bastante emocionada.

Ela ainda contou que o casal já tinha se separado antes, mas retomou o relacionamento por conta do filho, que tem 12 anos. Mas os dois não tinham convivência boa. "Eu não amava mais ele, queria que meu filho visse a família reconstruída. Fomos em dois psiquiatras, no meu (exame) não deu nada, ele faz tratamento de esquizofrenia e bipolaridade, mas não deu sequência aos remédios. Muitas vezes a gente brigava na frente do nosso filho", lembra.

A situação foi piorando e ela conta que chegou ao limite quando viu no celular do marido que ele estava um aplicativo de relacionamentos, além de flagrar conversas dele com amigos combinando para ir a uma casa de swing. "E um terceiro motivo mais forte, que não posso falar", diz.