Feminicídios e agressão gravíssima. Hoje podia ser só alegria, mas nem sempre dá

Flavia Azevedo é mãe de Leo

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  • Flavia Azevedo

Publicado em 18 de maio de 2018 às 06:59

- Atualizado há um ano

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Carão da semana Olho de Clara Vieira, atacada pelo ex-marido, Filipe Pedreira, nesta semana. E teve muito mais. O delegado Edilson Magalhães, de Santo Antônio de Jesus (BA),  disse que são “lesões leves”. Pergunto: entre o agressor e a vítima, de que lado o senhor está? (Foto: Reprodução) Dois feminicídios  e uma agressão gravíssima, nesta semana, no Recôncavo da Bahia. Dois maridos mataram esposas. Uma, atropelada. Outra, a marretadas. E um ex resolveu “se vingar”. Hoje, podia ser só alegria. Mas seria mentira. Desculpa. Nem sempre dá.

Ela foi Almerinda  por pouquíssimo tempo. Assim que começou a falar, disse “goli” e essa palavra - que é o nome de uma máscara africana - substituiu, para sempre, o nome de batismo. Coincidentemente (ou não?) Goli Guerreiro é apaixonada pela estética desse continente e, inspirada por ele, já escreveu romance, criou coleção de roupas e montou estúdio fotográfico ao ar livre. Outra paixão é a antropologia urbana que motivou pesquisas e a criação do conceito Terceira Diáspora, sobre trocas virtuais no mundo atlântico negro. Ela é uma das mulheres do Coletivo Fuxicos Futuros e vai falar sobre o próprio processo criativo, próximo dia 26 (sábado), no Goethe (Salvador), das 14h às 17h. (Foto: Divulgação) Cris Azevêdo  é formada em Administração de Empresas e pós-graduada em Gestão de Projetos. Há 13 anos, administra seu grande projeto de vida: ensinar danças árabes e produzir eventos nessa área. Foi em 2001, quando conheceu a dança do ventre, que a formação acadêmica e a paixão da infância (dançar) se encontraram. Pouco tempo depois, abriu as portas da Raksa Escola de Danças Árabes, espaço onde recebe alunas de todas as idades e tipos físicos, em busca de bem-estar. Atualmente, além de ministrar aulas, produz eventos de dança, em Salvador. O próximo será no dia 9  de junho, no teatro Módulo:  A MB 2018 (Mostra Baiana de Danças). É no (71) 999917189 que você pode saber mais. (Foto: Adeloya Magnoni/Divulgação) Aurea Abensur  é especialista em mapa numerológico cármico. Um conhecimento que começou a ser construído em casa, com o pai, um estudioso da Cabala Judaica. Depois, ela foi viver em Israel pra aprofundar os estudos que incluíram meditação em comunidades budistas na Bélgica e no Sul da França. Lições também vieram do convívio em comunidades indígenas e do estudo profundo da numerologia. O mapa numerológico cármico é um trabalho de autoconhecimento onde se fala sobre potencialidades do passado, presente e futuro. Desafios e missões são abordados na técnica que traz a ideia de ciclos de reencarnações. Curioso(a)? É só agendar: (71) 981994994. (Foto: Divulgação) Andrea Dorea  é apegada à família, mas ama viajar. É formada em (e trabalha com) comunicação há mais de 20 anos. É mãe de Felipe e bairrismo é coisa que não tem lugar: “Amo São Paulo tanto quanto amo a Bahia” ela diz, por exemplo. Coisa de quem circula muito e já viveu dividida entre Montreal, São Paulo, Salvador e Europa, por motivos profissionais. Gosta de dançar, escrever, cinema, viagens, fotografia, história e arte. Ama praia, faz academia, mas queria mesmo aprender a surfar. Atualmente, estuda relações internacionais, na Ufba, e produz conteúdo para internet. Um dos projetos é o @2xquarenta, com a amiga Piti Canella. Ah, e @deadorea não para de tuitar. (Foto: Divulgação) Vale o print   (Foto: Reprodução) Mulherão Monyca Motta  é fresca pra comer, mas ama sarapatel, comida feita de miúdos. Louca por praia, mas ama São Paulo e Londres. É, como ela mesma diz, “um poço de contradições”. Aos 17, entrou na Faculdade de Direito, na Ufba. Antes dos 30, ocupou cargos importantes em dois dos “top five” escritórios de advocacia do Brasil. Um dia, ganhou uma bolsa e foi fazer mestrado em Direito do Entretenimento, em Londres. Depois, trabalhou por lá. Dessa experiência, trouxe o direcionamento da carreira e autoconfiança suficiente para ir a reuniões calçando tênis, mesmo no mundo machista e esteticamente careta da advocacia nacional. Atualmente, esse mulherão presta consultoria e tem uma empresa de administração de direitos autorais. E escolhe clientes, sim, dá licença? Somente gente que admira e com quem se identifica. Tá bom pra você? Espero que sim, pois pra ela, tá. (Foto: Sônia Braga/Divulgação)