Fórmula 1 se pronuncia sobre a morte de George Floyd

Posicionamentos ocorreram após bronca do piloto Lewis Hamilton

  • D
  • Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2020 às 10:24

- Atualizado há um ano

. Crédito: AFP

Após Lewis Hamilton reclamar do silêncio da Fórmula 1 com relação à morte de George Floyd e insinuar racismo no mundo da principal categoria do automobilismo, alguns pilotos e a Mercedes, equipe do piloto britânico, emitiram, na segunda-feira (1), uma opinião sobre o caso ocorrido nos Estados Unidos há uma semana. "A tolerância é um princípio elementar da nossa equipe e estamos enriquecidos pela diversidade em todas as suas formas", disse a equipe Mercedes, em um comunicado, no qual indica estar ao lado de seu piloto. Daniel Ricciardo, da Renault, disse que a morte de Floyd foi "uma desgraça". "O racismo é tóxico e precisa ser tratado não com violência ou silêncio, mas com unidade e ação", escreveu o australiano em suas redes sociais. Charles Leclerc, da Ferrari, disse no Twitter que se sentiu "fora de lugar e desconfortável". "Eu ainda luto para encontrar as palavras para descrever a atrocidade de alguns vídeos que eu vi na internet. O racismo precisa ser enfrentado com ações, não silêncio", acrescentou o monegasco. O piloto da Williams, George Russell, afirmou ser a hora de expulsar o racismo. "Todos nós temos voz para falar o que é certo. Não importa o quão desconfortável possa ser falar sobre esse assunto. O silêncio não alcança nada." As declarações dos integrantes da Fórmula 1 ocorrem após o sexto dia de protestos nos Estados Unidos pela morte de George Floyd. As manifestações começaram depois que um vídeo foi divulgado, no qual o norte-americano, que sofria de doença arterial coronariana e doença cardíaca hipertensiva, morreu asfixiado por um policial na cidade de Minneapolis, no estado americano de Minnesota. O oficial, Derek Chauvin, ficou durante 8 minutos e 46 segundos pressionando o pescoço do homem negro de 46 anos com o joelho. Imagens foram divulgadas e o policial acabou demitido e preso, acusado de assassinato e homicídio culposo (quando não tem a intenção de matar).