Guto Ferreira lamenta partida do Bahia prejudicada pelo gramado

Técnico diz que, diante das condições, empate foi bom resultado

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  • Vitor Villar

Publicado em 17 de março de 2018 às 20:50

- Atualizado há um ano

. Crédito: Carlos Humberto / SD Juazeirense

O futebol demonstrado no empate sem gols entre Juazeirense e Bahia, neste sábado (17), pelo jogo de ida da semifinal do Baianão, não foi dos mais atraentes. Isso, o técnico do tricolor Guto Ferreira também reconhece.

“Foi uma partida atípica, extremamente dificultada. De muita briga, muito contato. As duas equipes criaram chances, mas foram prejudicadas no último toque. Acho até que o Bahia criou mais, mas não conseguiu empurrar a bola para o gol”, comentou o treinador em entrevista coletiva após a partida.

Igualmente ao duelo da primeira fase – quando venceu por 2x1 de virada –, o comandante tricolor destacou o péssimo estado do gramado do estádio Adauto Moraes, principal obstáculo para que a bola rolasse com maior qualidade.

"Você tá conduzindo a bola e ela fica quicando... Você quer achar o ponto de batida e não acha! Quantas vezes chegamos na área com condição de cruzamento, a bola escapou e isolou para fora? A gente fala isso parece desculpa mas não é desculpa, é a realidade de quem está aqui", reclamou.

O treinador lamentou a ausência do jogo aéreo, responsável pela virada na partida da primeira fase: "Os dois gols no jogo passado foram por cima, no jogo aéreo. Hoje não tivemos a mesma qualidade nesse fundamento e infelizmente não conseguimos marcar".

Guto preferiu focar no resultado positivo: “Pelo menos a gente leva o empate para casa, o que é importante. Teremos o jogo da volta em casa e vamos buscar a classificação. Lógico que viemos para cá buscar o triunfo, mas o empate é melhor do que um resultado adverso”.

Substituições

O comandante explicou também a escalação do garoto Marco Antônio, de 20 anos, que estreou como titular do Esquadrão: “Ele tem bastante velocidade, e a gente queria essa característica pelo lado do campo”, disse.

Também falou da substituição do prata-da-casa no intervalo para a entrada do volante Elton – teoricamente uma mudança defensiva: “Vinícius estava mais na marcação para que Zé Rafael fosse liberado. Só que ele tomou o segundo amarelo, e se permaneço com ele assim, ficaria muito exposto. Então entrei com Elton para fechar mais o meio-campo e adiantar tanto Zé como Vinícius para o ataque”.