História de Suzane Von Richthofen será contada em dois filmes

Um deles trará versão de Suzane e o outro será do ponto de vista de Daniel Cravinhos

Publicado em 18 de setembro de 2019 às 11:47

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

A história de Suzane von Richtofen, condenada por planejar o assassinato dos pais, vai ser contada não em um, mas em dois filmes, segundo a Galeria Distribuidora. Cada um dos longas trará um ponto de vista diferente.

Agora, "A menina que matou os pais", antes previsto para estrear em 2019, será lançado em 2020, com "O menino que matou meus pais". Esse segundo filma trará a mesma história, mas terá a versão de Daniel Cravinhos, namorado de Suzane que cometeu o crime ao lado do irmão, Christian. (Foto: Divulgação) “É um caso único no cinema mundial essa produção exatamente da mesma história, porém com olhares diferentes. É uma oportunidade para o público analisar e chegar à sua própria conclusão sobre os fatos", disse ao G1 Gabriel Gurman, CEO da distribuidora.

"O público brasileiro tem se mostrado engajado com conteúdos como este, especialmente os baseados em histórias reais. Temos que ocupar esse espaço e oferecer ao espectador obras com qualidade e respeito”, acrescenta.

A fonte dos filmes, destaca a distruidora, não são os envolvidos no crime. Os autos do processo foram usados para servir de base para a história. “Temos discutido muito internamente o que é verdade. O que ela fala e o que ele fala. É verdade? Se eles estão falando coisas diferentes, qual é a verdade?". Por conta disso, um filme trará a versão de Suzane e outra a de Daniel. (Foto: Divulgação) Produção Suzane será interpretada no filme por Carla Diaz e Daniel Cravinhos pelo ator Leonardo Bittencourt. “Fui educada amando meus pais. Então não entra na minha cabeça uma filha fazer isso com os próprios pais. Olhando para a história por esse ponto de vista, assumir esse papel é um grande desafio pra mim como atriz. É uma história tão trágica e tão chocante para todo mundo. Realmente acredito que histórias assim não podem ser esquecidas”, diz Carla.

Já Leonardo diz que teve apoio de amigos e familiares para aceitar o papel.  “Eles entenderam a grandiosidade do projeto e ficaram felizes por eu ter esse desafio pela frente”. (Foto: Divulgação)