'Ironman' baiano: triatleta fará desafio de 226km domingo

Marcelo Cristal tentará percorrer 3,8km de natação, 180km de ciclismo e 42km de corrida no desafio Soloman 226, versão baiana do Ironman

Publicado em 27 de maio de 2017 às 09:53

- Atualizado há um ano

O triatleta baiano Marcelo Cristal tentará cumprir, no domingo (28), o desafio Soloman 226 de endurance. Para se ter ideia do nível de exigência física, o desafiante terá que percorrer 3,8km de natação, 180km de ciclismo e 42km de corrida. O número 226 representa a soma das distâncias. É o dobro do praticado nos eventos Soloman 113, que Cristal, além de idealizador, já completou cinco vezes. Ele também já disputou um Ironman, em 2013, prova que tem as mesmas distâncias da que se propõe a fazer e que, coincidentemente, também será realizada domingo, em Florianópolis.Marcelo Cristal fará o desafio de nadar 3,8km, pedalar 180km e correr 42km (Foto: Sandrinha Midlej/Divulgação)O Soloman 226 começará com a natação, que terá saída em frente ao Hotel Catussaba, em Stella Maris, e chegada na altura da Rua K, em Itapuã. De lá, serão 180km pedalando inicialmente para a Praia do Forte, no município de Mata de São João, com retorno até a fábrica da Cristal (antiga Millenium), em Camaçari, outra ida a Praia do Forte e volta para Busca Vida, novamente em Camaçari. Por fim, hora da corrida: uma maratona cortando pelos municípios de Camaçari, Lauro de Freitas e Salvador, onde irá até Piatã antes de retornar para a chegada em Stella Maris.“É a paixão pelo esporte. Eu já sou triatleta. Na verdade o Soloman é uma integração de atletas de longa distância e também uma crítica construtiva às taxas que são pagas em um evento de triathlon, que chegam a R$ 3 mil”, explica Marcelo Cristal.Ele projeta fazer o percurso em 12h, saindo às 5h30 (o horário pode variar a depender da maré) e chegando no por do sol. “Para a maioria dos triatletas, a corrida é o mais impactante. Ainda mais porque você vem de 180km para sair pra uma maratona. Não basta estar só preparado fisicamente. É uma prova de paciência em que você passa entre o céu e as trevas e tem que saber que aquele momento vai passar. É igual à vida. Eu associo muito com a vida”, associa.