Japão e Senegal jogam pela liderança do Grupo H

Quem vencer a partida também dará um grande passo para a classificação às oitavas

  • Foto do(a) author(a) Miro Palma
  • Miro Palma

Publicado em 24 de junho de 2018 às 08:20

- Atualizado há um ano

. Crédito: Anne Christine Poujoulat / AFP

A hora do almoço promete ser movimentada para os brasileiros. Se depender do que apresentaram na primeira rodada da Copa do Mundo, é isso que podemos esperar da partida entre Japão e Senegal neste domingo (24), às 12h, em Ecaterimburgo. 

Os dois times estão com três pontos no Grupo H e, quem ganhar, assume a liderança isolada da chave. Por isso, o embate é encarado como essencial para quem sonha com a classificação às oitavas. 

Um dos jogadores mais experientes do time japonês, o meia Honda analisou o perfil dos rivais senegaleses. “Eles são muito fortes fisicamente. E isso pode influenciar no resultado do jogo. Temos que saber enfrentar esse tipo de equipe”, afirmou o jogador. 

Honda, por sinal, é um grande fã do futebol brasileiro. Ele revelou que começou a gostar do esporte ainda pequeno, por influência da equipe verde e amarela. “Quando tinha uns seis anos, meu pai colocou uns vídeos do Pelé e aquilo me inspirou. Pelé é meu ídolo. Hoje estou na minha terceira Copa do Mundo”, lembrou ele. 

Se a alegria de jogar futebol está presente no Japão, no Senegal não poderia ser diferente. A equipe africana costuma comemorar gols com dança e os jogadores sempre aparecem sorridentes, o que, de certa forma, acaba ajudando na performance dentro das quatro linhas. “Eu sei que existem equipes, onde alguns dos jogadores são muito diferentes uns dos outros, pessoas que nem sempre se integram. Mas nós temos muita sorte de ter um grupo onde todos, inclusive a comissão, dão gargalhadas. A atmosfera é ótima, é saudável, não há ciúmes, nada. É como uma família, e isso nos faz fortes”, contou o atacante Niang. 

O técnico Cissé, por sinal, faz questão de elogiar a geração de Senegal, comandada pelo atacante Sadio Mané. “Estou satisfeito com meus jogadores, estou orgulhoso deles. Eles vieram com muita determinação. É uma geração que merece reconhecimento e respeito”, disse o comandante.