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Atriz mais bem paga de Hollywood, vive uma espiã russa no suspense Operação Red Sparrow
Doris Miranda
Publicado em 1 de março de 2018 às 06:10
- Atualizado há um ano
A atriz mais bem paga de Hollywood, com salário superior a US$ 20 milhões, Jennifer Lawrence, 27, não tem medo de ousar. Mal acabou de lançar Mãe!, parábola bíblica de digestão complicada de Darren Aronofsky, ela assume mais um papel difícil na telona como a ex-bailarina que vira espiã russa no suspense Operação Red Sparrow.
Dirigido por Francis Lawrence, esse filme mostra a atriz em sequências violentíssimas e cenas de nudez frontal que espantariam boa parte de suas colegas. “Mas ela entrega uma performance que poucas atrizes entregariam”, afirma o cineasta, que não tem parentesco com a atriz - ele a dirigiu nos três últimos capítulos de Jogos Vorazes.
A identificação, segundo o diretor, foi importante para atraí-la ao papel de Dominika Egorova, bailarina recrutada pelo governo russo para participar de um treinamento brutal de espiãs que usam sua sexualidade para conseguir informações confidenciais. Tirando a parte sensual da coisa, a analogia mais próxima seria com a Viúva Negra, personagem de Scarlett Johansson nos filmes da Marvel.As cenas de tortura foram as mais divertidas de fazer. E, se não estou feliz, não vou querer fazer - Jennifer LawrenceEm seu aprendizado sobre como não se deixar afetar por nada, a protagonista sofre muitas violências, da psicológica à sexual, passando, claro, pela física propriamente dita. E isso significa cenas de nudez frontal de Jennifer. “Tentei fazer o filme sem nudez, mas percebi que não seria o correto para a personagem”, justifica a estrela.
Amigos, atriz e diretor combinaram que ela poderia ver o resultado antes de qualquer pessoa e que tudo passaria por sua aprovação prévia. “Jennifer tinha o direito de veto para qualquer cena que lhe deixasse desconfortável em termos de tom. Mas ela só pediu pequenas mudanças que não têm nada a ver com as cenas de violência ou nudez. Nudez, violência ou sexualidade precisam ser tratadas com cuidado e devem servir à narrativa e ao tema. Não pode ser um espetáculo de exploração”, afirma o cineasta.
A atriz diz que “comunicação clara e filmagem rápida” ajudaram a tirar peso dos momentos físicos: “Algumas cenas de tortura foram as mais divertidas de fazer. Eu sabia o que esperar, então não houve surpresas. Sei que seria melhor se eu fosse mais profissional, mas tudo que eu faço, no fim, é trabalho. E, se não estou feliz, não vou querer fazer.”
Horários de exibição:
Cinépolis Salvador Norte Sala 3 (dub): 13h20, 16h25, 19h25, 22h30 Espaço Itaú Glauber Rocha Sala 2 (dub): 14h30 | Sala 2 (leg): 17h30, 20h30 Cinemark Sala 6 (leg): 14h45, 17h50, 21h20 Cinemark Sala 7 (dub): 14h40, 17h40 | Sala 7 (leg): 20h50 UCI Orient Shopping Barra Sala 8 (leg): 11h40, 14h30, 17h30, 20h30 UCI Orient Shopping da Bahia Sala 6 (dub): 10h10, 13h, 15h50, 18h40, 21h30 (leg)UCI Orient Shopping Barra Sala 12 (leg): 23h20