Jogando mal, Bahia apenas empata com o Coritiba em casa

Tricolor sai na frente com Zé Rafael, aproveitando bobeada da zaga paranaense, mas cede o empate no 2º tempo

  • Foto do(a) author(a) Bruno Queiroz
  • Bruno Queiroz

Publicado em 30 de setembro de 2017 às 18:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira/ECBahia/Divulgação

Não foi desta vez que o Bahia conseguiu encerrar o seu maior jejum na Série A. Os 32 anos sem vencer o Coritiba pelo Brasileirão agora são 33. Na tarde desta sábado (30), na Fonte Nova, time até saiu na frente ao ativar a 'lei do ex', com Zé Rafael, mas cedeu o empate no segundo tempo. Rildo marcou para o Coxa e, com o 1x1, manteve a agonia tricolor na briga contra o rebaixamento, já que um triunfo traria distância da zona.   Surpresa na escalação, Everson foi o escolhido para substituir Eduardo na lateral direita. Eder, gripado, não reuniu condições de jogo e foi vetado pelo departamento médico. Sabendo da inexperiência do garoto, o Coritiba forçou bastante as jogadas pelo lado esquerdo de ataque.  Logo aos cinco minutos, Rildo foi lançado e na disputa de bola com Everson  e se atirou, tentando cavar um pênalti, mas o juiz não foi na dele. O Coxa incomodou bastante no início do jogo. Alan Santos, em chute cruzado, assustou Jean e depois Henrique Almeida, de bicicleta, fez o goleiro tricolor trabalhar.   Aos 21 minutos, Tiago Real lançou para Henrique Almeida que chegou um pouco antes de Jean e foi derrubado. O árbitro Péricles Bassols, no entanto, não marcou pênalti. Absolutamente insosso, o Bahia só finalizou com perigo pela primeira vez aos 29 minutos. Juninho cobrou falta na cabeça de Rodrigão, que tentou deslocar Wilson, mas o goleiro paranaense fez uma linda defesa e mandou pra escanteio.  No final do primeiro tempo, o time começou a se ajustar e voltou a assustar em contra-ataque que Mendoza desperdiçou com um passe errado. Aos 45, num lance despretensioso, Rodrigão brigou pelo alto e o zagueiro Werley tentou ajeitar de peito para Wilson. Ele não esperava, no entanto, que Zé Rafael fosse mais rápido para se antecipar ao goleiro e mesmo sem jeito, mandar para o fundo das redes.    Segundo tempo  A vantagem no placar fez o Bahia voltar do intervalo com a marcação ainda mais recuada e explorando os contra-ataques. Aos 10 minutos, Zé Rafael roubou a bola no campo de ataque, tabelou com Rodrigão e abriu para Mendoza, no lado esquerdo. O colombiano dominou, ajeitou e mandou no travessão, desperdiçando grande chance de ampliar.   Com a proposta de aproveitar os espaços deixados pelo Coritiba, que tinha que sair em busca do empate, Preto renovou o setor ofensivo, colocando Régis e Edigar Junio nos lugares de Vinicius e Mendoza. Mas antes que pudesse colocar sua estratégia em prática, o castigo veio. Aos 18 minutos, Léo foi acionado pelo lado direito e cruzou para Rildo empatar a partida.  O Bahia só voltou a incomodar aos 29 minutos, quando Edson encontrou Juninho Capixaba pela esquerda. O lateral cruzou rasteiro, mas ninguém conseguiu completar. Aos 34, Everson, cansado, deixou o campo para a entrada do volante Matheus Sales. Com isso, Juninho foi deslocado para fazer a lateral direita.  Sem mais modificações a fazer, o time tentou, na base do desespero, o gol do triunfo nos minutos finais, como aconteceu diante do Grêmio, mas que dessa vez não veio. Agora a equipe só volta a campo no dia 12 de outubro, no Pacaembu, contra o Palmeiras.