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Lagostas e caranguejos sentem dor e não deveriam ser cozidos vivos, aponta estudo

Relatório foi feito por especialistas da London School of Economics

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  • Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2021 às 11:41

 - Atualizado há um ano

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Tradicionalmente cozidos vivos, polvos, caranguejos e lagostas são capazes de sentir dor. Foi o que apontou uma análise encomendada pelo governo do Reino Unido, que acrescentou as criaturas a uma lista de seres que devem ser protegidos pelas novas leis de bem-estar animal.

O relatório foi feito por especialistas da London School of Economics e analisou 300 estudos científicos para avaliar as evidências de senciência (capacidade de sentir dor ou sofrimento) e eles concluíram que cefalópodes (como polvos, lulas e chocos) e decápodes (como caranguejos, lagostas e lagostins) devem ser tratados como seres capazes de sentir ou perceber através dos sentidos.

“O projeto de Lei de Bem-Estar Animal fornece uma garantia crucial de que o bem-estar animal seja corretamente considerado ao desenvolver novas leis. A ciência agora está clara que decápodes e cefalópodes podem sentir dor e, portanto, é justo que sejam cobertos por esta parte vital da legislação”, disse o ministro do Bem-Estar Animal, Lord Zac Goldsmith, em um comunicado.

O relatório afirma que lagostas e caranguejos não devem ser cozidos vivos e inclui as melhores práticas para o transporte, atordoamento e abate de decápodes e cefalópodes.