Mulher que esfaqueou colega por causa de batata frita tem prisão preventiva decretada

Situação ocorreu em hotel no Itaigara; autora disse que ouviu vozes

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  • Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2018 às 20:21

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Arquivo CORREIO

Após confessar que esfaqueou as costas de uma colega de trabalho em um hotel no bairro do Itaigara, em Salvador, a ajudante de cozinha Gilmara Vasconcelos Azevedo passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Horácio Moraes Pinheiro, nesta quinta-feira (13). O caso aconteceu na noite de terça (11), após um desentendimento por conta de batatas fritas.

Após a decisão judicial, ela foi encaminhada para o Centro de Observação Penal (COP), no Complexo Penitenciário da Mata Escura, onde cumprirá a medida cautelar até passar por julgamento.

Segundo a delegada Maria Selma, titular da 16ª Delegacia (Pituba), a vítima do ataque foi Cláudia Oliveira Silva, 44 anos, que antes de ser atacada chegou a discutir com Gilmara. Esta, segundo a versão de Cláudia, em depoimento, não tinha autorização para fritar as batatas.

A discussão esquentou e as duas auxiliares de cozinha começaram a trocar ofensas verbais durante o serviço.

Ainda segundo a delegada, Gilmara contou em depoimento que começou a “escutar uma voz na cabeça afirmando para pegar uma faca e aplicar nas costas da vítima”.

Foi então que, segundo a alegação da agressora no depoimento à polícia, decidiu obedecer a voz que escutara: pegou uma faca e atacou a colega de trabalho sem dar chance de defesa. Não há informações sobre o estado de saúde de Cláudia.