Nova fase do The Voice Kids estreia hoje com sete baianos na disputa

A partir de agora os participantes se enfrentarão em batalhas montadas pelos técnicos

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  • Vinicius Harfush

Publicado em 17 de fevereiro de 2019 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

Sete baianos que se classificaram para a segunda fase do The Voice Brasil Kids têm a responsabilidade de representar uma terra rica em artistas e estilos musicais.

Mas, entre essas crianças, a única semelhança mesmo é o estado de origem, porque o repertório deles não podia ser mais variado. Enquanto uma canta novidades da música brasileira, como Mano Walter, outra viaja ao passado em busca de Lupicínio Rodrigues (1914-1974).

Um dos exemplos dessa diversidade nas audições foi a soteropolitana Giulia Levita, 12 anos, que surpreendeu os jurados ao cantar Corazón Partío, do espanhol Alejandro Sanz. A menina brilhou cantando em língua estrangeira. “Eu não tenho preferência de idioma. Vou pelas músicas e pelos artistas. Por isso, pode ser em português, inglês ou espanhol”, conta Giulia, que escolheu Claudia Leitte como técnica.

A facilidade da cantora mirim com o idioma tem uma razão: desde 2016, a família dela vive na Argentina. Lá, Giulia não deixou de praticar o piano, seu instrumento favorito: “Comecei a tocar com cinco anos porque meu pai sempre achou que é importante aprender um instrumento. Com a mudança [de país], tive a oportunidade de aprender piano de formas diferentes”. Equipe de apresentadores e técnicos do The Voice Kids (Foto:Globo/Isabella Pinheiro) Felicidade A pequena Ana Rízia também encantou a plateia com a música que cantou. Aos 10 anos, a juazeirense escolheu a dupla Simone e Simária depois de interpretar Felicidade, canção de Lupicínio Rodrigues gravada pela primeira vez em 1947. “Canto qualquer tipo de música, desde que seja boa para meu ouvidos”, disse a menina.

Mas, apesar das diferenças de estilos e de artistas, as crianças têm em comum o convívio com a música praticamente desde que nasceram. “Desde uns dois anos de idade, eu gostava de ver DVD da Shakira e Ivete e imitava elas cantando e dançando na frente da televisão”, disse Giulia.  Vinícius Leite, 10, de Maetinga, também descobriu cedo seu talento: desde os três anos, ele faz shows na sua cidade. Chegou até a se apresentar com Paula Fernandes.

Os participantes revelaram que tiveram apoio dos pais no caminho rumo ao estrelato. A família de Giulia resolveu dividir as atividades. “Desde que eu me inscrevi no The Voice, mudamos toda a rotina familiar, trabalhamos em equipe. Nas minhas redes sociais, publicamos muitos covers, tudo gravado por nós”.

Ana Rízia conta que também sempre teve o apoio da família, que sempre viveu no mundo da música, mas diz que a relação é “sem pressão”.

Confira os baianos na disputa