'O árbitro roubou nossos sonhos', diz presidente da Juazeirense

Vasco teve pênalti polêmico a seu favor aos 45 do 2º tempo e eliminou o time baiano da Copa do Brasil

Presidente da Juazeirense, o deputado estadual Roberto Carlos (PDT) pegou pesado nas críticas ao árbitro Rafael Traci, que apitou o empate em 2x2 com o Vasco na noite de quarta-feira (6), resultado que eliminou o Cancão de Fogo na primeira fase da Copa do Brasil.

"Numa síntese, o árbitro roubou os nossos sonhos. Não tem outra palavra a não ser a seguinte: ele fabricou o resultado. No lance em que só ele viu pênalti, ocorreu um choque normal e ele marcou uma infração inexistente", publicou o presidente do clube em nota à imprensa.

Roberto Carlos disse que entrará com uma representação na CBF contra o árbitro paranaense. "Tantos profissionais do Nordeste com capacidade para trabalhar numa partida desse porte e é escalado um do Paraná que veio com intuito de fabricar o resultado", completou o dirigente.

O lance capital aconteceu aos 45 minutos do segundo tempo da partida em Juazeiro. O atacante Marrony caiu na área em lance disputado com o lateral Maicon e o árbitro apitou pênalti. Maxi López converteu e empatou o jogo.

Pelo regulamento da primeira fase da Copa do Brasil, o time da casa precisa vencer para se classificar. O empate é do visitante. Antes do pênalti, a Juazeirense havia saído atrás do placar com Yan Sasse e buscado a virada com gols de Gustavo Balotelli e Nino Guerreiro.

"Essa vitória significaria muito mais do que uma classificação à segunda fase da Copa do Brasil. Era a possibilidade de nos consolidarmos cada vez mais como um time em forte crescimento, de nos fortalecemos para o Baiano e para a Série D, de investir na nossa estrutura", lamentou Roberto Carlos.

Com a eliminação, a Juazeirense deixou de ganhar R$ 625 mil pela cota de participação na segunda fase. Sai apenas com os R$ 525 mil de cotas por ter disputado a eliminatória contra o Vasco.