Política Nacional de Infraestruturas Críticas dá mesmo mais segurança?

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  • Hugo Brito

Publicado em 27 de novembro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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No apagar das luzes do governo Temer foi, finalmente, feito um movimento – ainda que pequeno – no sentido de promover a segurança de infraestruturas críticas. O presidente, através do decreto 9.573 de 22/11/2018, aprovou a Política Nacional de Infraestruturas Críticas. Já tratei dessas infraestruturas algumas vezes aqui na coluna, com grande preocupação. Alguns exemplos delas são subestações de energia, hidroelétricas, estações de tratamento de água, sistemas de transporte ferroviário e aéreo, plantas de fábricas que lidam com produtos químicos altamente tóxicos, entre outras.

Essas instalações fornecem serviços essências mas, pela sua natureza silenciosa e corriqueira, são geralmente negligenciadas. Dentro delas milhares de computadores e sistemas, muitos bastante antigos, controlam tudo. E aí está o risco. Por estar tudo funcionando e por ser cara e, algumas vezes, beirar o inviável,  pouco se faz no sentido de promover a evolução tecnológica dessas plantas essenciais  e assim protegê-las de invasões por hackers ou contaminações.

Longo caminho...

Embora devamos comemorar o decreto ainda há muito a percorrer para que cuidar dessas instalações essenciais seja algo efetivo. Precisam ser desenvolvidos três pontos essências da nova lei: A Estratégia Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas, O Plano Nacional e o Sistema Integrado de Dados para esse fim. 

Embora o prazo decretado para essa implementação seja de dois anos, sem querer jogar uma ducha de água fria, conhecendo o nosso bom e velho Brasil fica difícil ser otimista, mas, sim estamos melhor que antes. Como sempre fica com as empresas e com os cidadãos o dever de fazer o processo andar.

Na lei estão previstas cooperações entre as instituições privadas e governamentais para que tenhamos a construção dessa essencial proteção para o país e talvez seja por aí o começo de tudo.

São Paulo Tech Week

O evento vai até sexta e reúne 250 eventos espalhados pela capital paulista.  Para se ter uma ideia da importância do encontro para empresas de tecnologia paulistas, acontecem eventos promovidos pelas câmaras de comércio da França, Reino Unido, Estados Unidos, Noruega, Suécia e Canadá viando captar ideias e produtos inoivadores desenvolvidos pelos paulistas. O presidente da agência de produção de investimentos e exportações de SP que promove o evento, Juan Quirós, frisa que essa é uma grande oportunidade da grande quantidade de startups, aceleradoras , investidores e talentos da cidade paulista se mostrarem para o mundo.

E ele complementa: “O festival já se consolidou como um dos maiores do mundo e atrai cada vez mais a atenção de  empresas estrangeiras, interessadas em investir na capital paulista como ponto de partida para fazer negócios na América Latina”. Sabemos que um estado do nordeste sozinho não conseguiria  a relevância de um festival desses, mas se o a região se organizasse seguramente teríamos por aqui algo com o mesmo peso ou, possivelmente, até maior. Fica a dica e a torcida.