Promotor pode ter matado esposa durante ritual macabro, diz polícia

André Luiz de Pinho teria sugado todo o sangue do corpo de Lorenza

O promotor André Luiz de Pinho, denunciado pelo Ministério Público pela morte da esposa, Lorenza de Pinho, pode ter cometido o crime durante um ritual macabro. A informação foi obtida pelo portal G1 junto com pessoas ligadas à investigação do caso.

A hipótese foi levantada por conta da falta de sangue no corpo de Lorenza. Este fato, que intriga a investigação, não foi explicado pela necropsia.

O MP acredita que há provas suficientes que André Luiz cometeu o crime sozinho.

“Uma mulher normal, de um peso normal, (tem) uma média de cinco, cinco litros e meio de sangue no corpo”, disse o legista Marcelo Mares Castro ao G1.

Ao investigar o celular do promotor, foram encontrados dois contatos de cursos de tanatopraxia, técnica de conservação de cadáveres que consiste na troca do sangue por substâncias sintéticas. Em depoimento, ele negou ter feito esse curso.

Lorenza morreu no último dia 2 de abril, em Minas Gerais, deixando 5 filhos. Já o promotor está preso desde o dia 30 de abril.