Quando levar as crianças a uma emergência

É necessário manter a calma, driblar a ansiedade e sempre acionar o pediatra de acompanhamento dos pequenos

No mês das crianças, a dica vai para os pais. Você sabe quando deve levar seu filho para uma emergência? Toda vez que a criança tiver com alteração do estado geral, sem conseguir se alimentar ou indisposta, é recomendada uma avaliação. Mas nem sempre o ideal é levar para uma unidade de emergência ou urgência.

Gabriela Roriz, pediatra do Hapvida, indica que é necessário manter a calma, driblar a ansiedade e acionar o médico de acompanhamento da criança. “Sempre. Até porque o ele tem que estar informado sobre o que está acontecendo com a criança, se eventualmente precisa de internamento ou se será necessário uso de antibiótico. O pediatra de acompanhamento precisa estar em conexão com a família, porque é quem sabe o histórico da criança”, alerta. "O pediatra de acompanhamento precisa estar em conexão com a família, porque é quem sabe o histórico da criança” Gabriela Roriz, pediatra do HapvidaO pediatra é um dos principais profissionais no processo de um crescimento saudável de uma criança. Ele é o responsável pelo acompanhamento e desenvolvimento dos pequenos, conhecendo bem inclusive as doenças e identificando quando algo está errado. Caso os pais não consigam falar com o médico, devem recorrer à emergência se a criança estiver com mais de 24 horas de febre, vômitos persistentes, sinais de reações alérgicas, como placas vermelhas no corpo, dificuldade para respirar ou alteração de consciência. 

Em episódios de traumas, independentemente de falar com o pediatra, é necessário levar a criança para uma emergência. “É muito difícil a gente conseguir classificar por uma avaliação não presencial se o trauma foi leve ou não, por exemplo. Depende da idade das crianças, da altura do trauma e de várias outras variáveis. Sempre é recomendado levar à emergência, principalmente se a criança ficar sonolenta, tiver perda de consciência ou vômito após o trauma”, alerta a pediatra. Qual a diferença?

URGÊNCIA Casos onde haja uma situação de desconforto, não existe risco de morte, mas que deve ser resolvido em, no máximo 24h

EMERGÊNCIA Situação grave com risco de morte e que deve ser resolvido imediatamenteRiscos As emergências e urgências podem ser locais de risco para a saúde dos pequenos. Isso porque ao chegar em um pronto atendimento, uma criança vai ter contato com outras pessoas que também estão doentes. “Antes de levar para a emergência, sempre pense no seu filho. Ele não está com as defesas do corpo normais e você o está expondo a um local que vai ter pessoas com comunidades de vírus e bactérias diferentes das dele”, esclarece a médica. 

Para Isa Schmmit, também pediatra do Hapvida, o cuidado deve ser redobrado com crianças de até seis meses. Mas não levar à emergência não significa, porém, que nenhum cuidado precise ser adotado. "Não é para ficar sentado esperando a criança se curar sozinha. É preciso que entrem em contato com o pediatra que faz o acompanhamento porque ele poderá explicar o que pode ser feito para que a criança melhore”, explica a médica."Não é para ficar sentado esperando a criança se curar sozinha. É preciso que entrem em contato com o pediatra que faz o acompanhamento porque ele poderá explicar o que pode ser feito para que a criança melhore” Isa Schmmit, pediatra do HapvidaHapvida investe em Pronto Atendimento Pensando em servir os beneficiários cada dia melhor, o Hapvida inaugurou em 2018 um Pronto Atendimento, com atendimento 24h, no bairro do Costa Azul. A unidade é equipada com aparelhos para exames de raio X, eletrocardiograma, ecocardiograma, ultrassonografia e tomografia. O PA, localizado na Rua Adelaide Fernandes, 903, é voltado para os casos de urgência e emergência adulto e pediátrico. Outra unidade, localizada na Rua Uruguay, 852, no bairro do Uruguai, também oferece atendimento adulto e pediátrico, todos os dias, das 7h às 19h, com serviços de raio X, ultrassonografia e endoscopia.

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