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Giuliana Mancini
Publicado em 20 de julho de 2018 às 07:00
- Atualizado há 2 anos
A franja provou ser um dos cortes queridinhos de 2018. Duvida? Pois Giovanna Lancellotti, Nanda Costa, Thaila Ayala, Luana Piovani e até a apresentadora do Bahia Meio Dia (TV Bahia), Jessica Senra, são algumas das mulheres que aderiram ao look nos últimos meses.>
Ate Bruna Marquezine apareceu com o cabelo assim, num editorial da revista Vogue Brasil neste mês. Bruna Marquezine: a atriz aderiu ao corte num ensaio da Vogue Brasil - aqui, aparece nos bastidores (Foto: Reprodução/Instagram) Pois toda vez que a franja volta a ser uma tendência, vem a incerteza - dá para todo mundo usar? Ou tem gente que não fica bem?>
Léa Paganelli, do Espaço Performance, defende que o corte é, sim, democrático. “Eu costumo dizer para as minhas clientes que existe uma franja específica para todo mundo. Mas é preciso ter conhecimento de visagismo para entender qual tipo melhor encaixa em cada perfil”, diz.Siga o Bazar nas redes sociais e saiba das novidades de gastronomia, turismo, moda, beleza, decoração e pets: Visagismo é o nome da técnica de criar uma imagem pessoal personalizada, de acordo com as características daquela pessoa. Assim, muito mais do que copiar uma franja de uma famosa, é preciso que aquele profissional entenda sua cliente.>
“Um corte mal escolhido ou malfeito pode dar fim a qualquer franja. Por isso é importante o visagismo”, fala Dai Alves, do salão L’Equippe.>
“Para cada formato de rosto existe um tipo de franja que irá marcar mais. Quem tem o rosto arredondado, por exemplo, deveria evitar as linhas retas, para equilibrar. Quem tem um rosto mais angular ficaria melhor uma desfiada. E, para os rostos ovalados e finos, fica legal a mais marcada e destacada”, explica Kal Nascimento, dono do estúdio de beleza que leva seu nome.>
E os tipos de cabelo... ...podem todos? De novo, a resposta é sim. “O perfil da baiana é um cabelo mais ondulado - e, por isso, elas ficam mais receosas de aderir ao corte. Mas dá para adotar! Caso queiram deixar a franja marcada, elas podem fazer algum tipo de alisamento periodicamente - como uma progressiva, por exemplo”, conta Kal. A franja pode ser adotada por gente com todos os tipos de cabelo (Foto: Renato Santana/Divulgação) Já as cacheadas precisam, antes de cortar, entender as madeixas. “Elas devem saber o tipo do seu cabelo para não gerar um corte indesejado. Para cada grau de cacho há um formato de franja ideal - se aquele cacho encolhe muito, por exemplo, ela pode ficar quase sem a franja. Assim, é preciso que a cliente respeite seu próprio cabelo”, segue Kal Nascimento.>
Dona do Belícia Blog, Vanessa Ventura exibe sua franja cacheada. “Eu achava que não podia. Cheguei a ter o corte na infância e quando fiz alisamento, mas não sabia se dava para ter de novo, com o cabelo cacheado. Foi quando eu vi, um dia, Taís Araújo com a dela. Pensei: ‘será que dá...?’. Levei a ideia então para Ed (Santana, do Descabelado), que topou. Foi incrível o sucesso! Hoje, não penso em abandonar o corte”, lembra. Dona do Belícia Blog (@beliciablog no Instagram), Vanessa Ventura diz que não se imagina sem sua franja (Foto: Rafaela Fleur/Divulgação) Outra fã assumida do corte é a digital influencer Ritielle Nunes. Ela exibe suas madeixas assim há mais de cinco anos.>
“Eu tinha franjinha até meus 12 anos. Mais velha, tinha tentado aderir outras vezes, mas, como não sabia cuidar direito, acabava desistindo. Por volta de 2011, 2012, falei: ‘vou tentar mais uma vez. Se não der certo, desisto’. Mas fui aprendendo a mexer nela e hoje acho que tem tudo a ver. Dá estilo ao visual”. A digital influencer Ritielle Nunes (@ritiellenunes no Instagram) já exibe sua franja há mais de cinco anos (Foto: Reprodução/Instagram) De mês em mês Para quem quer se jogar e adotar a franja, saiba antes de uma coisa: ela pode te levar muitas vezes ao salão. É que, por ser uma parte mais curta do cabelo, ela necessita de uma periodicidade maior no corte.>
“O tempo ideal para retocar a franja, caso a pessoa queira preservar o look por um bom período, é a cada 20 dias”, diz Dai. “Mas o que muitas mulheres fazem é cortar mais curta e deixar ir crescendo, experimentando diferentes formatos. Elas, então, só atualizam de volta o corte em dois meses”, completa Kal.>
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Outra prática comum é a cliente aparar o cabelo em casa. Mas, apesar de muito frequente, o ato não é indicado pelos profissionais. “Não aconselho a tentar cortar em casa, em frente ao espelho. Corre o risco de um erro grave - e, como ela é frontal, pode ser um desastre. Melhor procurar um cabeleireiro, para que tudo ocorra bem e seu look fique perfeito”, alerta Dai Alves.>