Salvador puxou o crescimento do emprego formal no ano passado

O setor de serviços liderou a criação de vagas formais na Bahia, com 20.505

  • D
  • Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2019 às 22:20

- Atualizado há um ano

A economia baiana gerou no ano passado 28.621 novos empregos com carteira assinada. Os dados são do  Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram  divulgados ontem pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Em todo o país, foram criados 529.554 postos de trabalho formais. 

O setor de serviços liderou a criação de vagas formais na  Bahia, com 20.505. Em seguida aparecem o comércio (1.983) e a indústria de transformação (1.869). A agropecuária  foi o único setor da economia estadual com saldo negativo: -409 postos.

Entre os municípios, destaque para  Salvador  a geração de  um total de 6.033 vagas. Em seguida, aparecem Simões Filho (2.007), Dias D´Ávila (1.674), Feira de Santana (1.593) e Vitória da Conquista (1.522). Itabuna, por sua vez, liderou as demissões, com o corte de 1.175 postos formais.

De acordo  com o secretário municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur), Sérgio Guanabara, os números evidenciam um crescimento muito significativo para a economia da cidade. “Salvador gerou 6 mil novos postos de trabalho. Se levarmos em consideração aposentadorias, pedidos voluntários de saída, doenças e invalidez, esse número cresce. Sai de 6 mil para 33 mil novos postos de trabalho formais na nossa cidade”, frisa.

Ainda segundo o secretário, os bons índices são frutos do programa Salvador 360, que tem como propósito ativação da economia e geração de emprego e renda na capital baiana. “Salvador só cresce com todo esse trabalho de políticas públicas adotados na gestão. Vamos trabalhar ainda mais e, muito provavelmente, os resultados do mercado de trabalho soteropolitano serão ainda mais positivos neste ano que se inicia”, salienta.