Seleção olímpica perde amistoso de virada para o Egito no Cairo

Matheus Cunha abriu o placar, mas anfitriões marcaram duas vezes no início do segundo tempo e venceram

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  • Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2020 às 19:07

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Ricardo Nogueira/CBF

Após quatro vitórias seguidas em amistosos de preparação para os Jogos de Tóquio, a seleção brasileira sofreu nesta terça-feira (17) sua primeira derrota. Jogando no Cairo, caiu de virada, diante do Egito, por 2x1, em seu último teste em 2020.

Foi uma apresentação abaixo do esperado de Rodrygo, Matheus Cunha, David Neres e cia. Os comandados de André Jardine até começaram bem, mas caíram bastante de produção após a abertura do placar. Com erros de marcação, acabaram sofrendo a virada no segundo tempo.

O centroavante Matheus Cunha abriu o marcador logo com 16 minutos. Ele aproveitou o cruzamento de David Neres e fez, de cabeça. A bola já havia cruzado a linha, mas Rodrygo chegou a finalizar às redes no rebote.

Após abrir o placar rapidamente, a expectativa era de que o time pudesse repetir a boa atuação e a vitória do último sábado (14), quando fez 3x1 na Coreia do Sul, também no Estádio Internacional do Cairo.

Mas a história dessa vez foi diferente. O Brasil voltou para o segundo tempo dando bobeiras. Com erros individuais e falhas na marcação, rapidamente sofreu a virada. Logo com três minutos, os egípcios trocaram passes no ataque e, após inversão de jogada para a esquerda, o cruzamento preciso de Fouad acabou na cabeçada de Eleraky. A igualdade no placar empolgou os donos da casa.

Aos 11, após bobeira no meio-campo e bola perdida, o Egito chegou à virada. Contra-ataque rápido, Ahmed Rayan recebeu livre e bateu por entre as pernas de Daniel Fuzato. O goleiro salvaria o terceiro logo a seguir ao defender a boa finalização de Ammar Ahmed.

O placar adverso deixou os comandados de Jardine um tanto nervosos. A seleção até tentou buscar a igualdade, mas faltava capricho na hora de fazer o gol. Rodrygo balançou as redes, mas pelo lado de fora.

Com o resultado positivo, quem seguiu levando mais perigo e passando perto do gol foram os egípcios. Sempre em rápidos contragolpes. O placar não sofreu mais alterações, mas ficou uma lição para Jardine: terá de ajustar a marcação para amistosos futuros e, principalmente, a Olimpíada. Os egípcios chegaram com muita facilidade ao gol brasileiro.