Tiroteio que terminou com prisão de PM e bombeiro aconteceu após roubo a taxista

Taxista seguiu suspeito até casa; no local, PM trocou tiros com suspeitos. PM e bombeiro foram presos

  • D
  • Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2017 às 17:16

- Atualizado há um ano

O tiroteio envolvendo um PM, um bombeiro e a 39ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Boca do Rio) aconteceu após o roubo a um taxista na noite do sábado (15), no Stiep. Segundo informação da Polícia Militar, guarnições faziam rondas pelo bairro quando um taxista fez uma solicitação afirmando ter sido roubado. Ele contou aos PMs que havia seguido o ladrão e identificado o imóvel onde ele havia se escondido.

A PM então seguiu até a Rua Edístio Pondé, até o imóvel onde o suspeito teria se escondido. Ao chegar no local, a guarnição foi recebida a tiros. Um soldado da 39ª CIPM chegou a ser baleado de raspão no braço e no queixo. Um terceiro tiro ficou alojado no colete à prova de balas. Houve troca de tiros e os policiais conseguiram entrar no local, onde encontraram três pessoas - um PM, um bombeiro militar e uma mulher. Os nomes dos detidos não foram divulgados. 

No local, a PM apreendeu duas armas de fogo e uma pequena quantidade de maconha. Os envolvidos foram levados à Central de Flagrantes e receberam voz de prisão por tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e resistência à prisão. Os dois militares envolvidos no caso foram então encaminhados à Coordenação de Custódia Provisória. O caso será encaminhado à Corregedoria.

Depois da troca de tiros e das prisões, a suspeita de que o trio estava ligado ao assalto ao taxista foi descartada, porque a vítima não reconheceu nenhum dos conduzidos como o responsável pelo roubo. 

Em nota, a PM diz que "a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia farão a instauração de procedimentos administrativos para apurar a conduta dos integrantes das Corporações sob os aspectos dos regulamentos vigentes e destes procedimentos podem culminar a pena de demissão aos militares qualificados como autores das condutas incongruentes às normas militares previstas em lei".