Turista morta no Rio pode ter sido vítima de latrocínio e violência sexual

Caso ainda é investigado; ela deixou um filho de 9 anos

A Polícia Civil do Rio trabalha com possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte) e violência sexual na morte do turista catarinense Fabiane Fernandes, 32, anos, cujo corpo foi achado em uma trilha em Arraial do Cabo na quarta-feira (21). Ela estava desaparecida desde o domingo (18). A informação é do Uol.

Fabiane foi achada sem vida por cães farejadores, em uma área de mata, a cerca de 30 metros da trilha. Ela tinha lesões na cabeça e no corpo, possivelmente causados por pedras, e estava sem roupa. Perto do corpo estavam os pertences dela, incluindo o celular, documentos e uma carteira vazia.

"Há suspeita, sim, de que ela tenha sofrido agressão sexual. Eu também não descarto a possibilidade de latrocínio. Neste momento, nenhuma hipótese é descartada, mas as investigações ainda são preliminares, uma vez que o trabalho de resgate era baseado na esperança de que ela fosse encontrada viva", diz delegado Renato Mariano.

O laudo com a causa da morte deve sair em cerca de dez dias. 

A turista tinha um amigo na região de Arraial do Cabo. Foi ele quem alertou a polícia sobre o desaparecimento de Fabiane. Ele é sulista, mas mora e trabalha na cidade do Rio.  Ele já conhecia a empresária antes dela viajar e o delegado diz não ter elementos até agora para afirmar se ele é suspeito ou não.

Há pelo menos dois casos parecidos de assassinatos na região, mas o delegado descarta a possibilidade de um criminoso em série. "Não é um caso isolado. Nós ainda estamos levantando os dados, mas há ao menos dois casos parecidos na região de Arraial do Cabo durante o ano passado, em pontos diferentes", afirmou o delegado. "Até agora, não estamos tratando desses casos como assassinatos em série. Não são apenas mulheres, por exemplo. São fatos similares, porém, cada qual com a sua peculiaridade".

Fabiane deixou um filho de 9 anos.