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Da Redação
Publicado em 10 de maio de 2019 às 05:29
- Atualizado há 2 anos
Basta Djavan anunciar show em Salvador, que os ingressos para a apresentação esgotam em instantes. Foi assim das duas últimas vezes que o cantor alagoano de 70 anos passou pela cidade, e também agora, quando retorna com Vesúvio. A capital baiana esteve na rota da turnê inédita desde quando o álbum foi lançado em novembro. Na época, a data de 11 de maio já era certa. A demanda durante as vendas, no entanto, fez com que uma sessão extra fosse aberta. Assim, os shows da turnê inédita acontecem amanhã e depois, às 19h, na Concha Acústica - coincidindo com o fim de semana de Dia das Mães. >
LEIA TAMBÉM:'O meu papel é alentar', diz Djavan sobre novo álbum de inéditasDjavan canta o amor, a natureza e a política em Vesúvio; ouça “As pessoas ficaram pedindo, e eu decidi fazer outro dia. Tem sido assim em Salvador, onde sempre faço shows catárticos. Vai ser uma coisa louca, doideira, vou até filmar”, diz o cantor, cada vez mais conectado ao que os fãs pedem via redes sociais. O repertório, por exemplo, traz todas as canções do novo álbum, mas inclui também os hits queridinhos do público. (Foto: Divulgação) “Esse show tem muitas particularidades. Foi a primeira vez que perguntei nas redes sociais o que queriam no show, e escolheram Flor do Medo. Foi uma surpresa, porque não costumava cantar ela, e está sendo um sucesso incrível”, explica o cantor alagoano. Outra canção que ele não cantava há tempos ao vivo é Quero-Quero, do álbum Novena (1994), segundo ele, a única música com “teor nordestino” da turnê.“Além disso tem os clássicos, como são muitos, canto parte deles e saio revezando. Flor de Lis e Oceano não podem faltar nunca”, admite.>
Vigésimo quarto disco da carreira do cantor, Vesúvio é resultado de um esforço em “fazer música pop neste momento em que estamos vivendo, nebuloso, de tanta incerteza no país e no mundo”. “Queria que a minha mensagem musical chegasse com mais facilidade, com mais fluidez, cristalina”, explica o músico, que, no final das contas, conseguiu fazer um disco fiel a si próprio.>
Djavan tem levado esse espírito para estrada. Já passou por Belo Horizonte, Goiânia, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Campo Grande. “Está sendo uma alegria, é um show muito vibrante, as pessoas estão conectadas. Não teve um show que eu não tenho curtido muito”, comemora, ao dizer que o show já está redondo e o repertório tornou-se definitivo. “Está acontecendo a simbiose, a interação entre palco e plateia. estou acompanhado de excelentes músicos, um banda enxuta, com cinco integrantes. Todos estamos felicíssimos“, resume.>
Serviço: Concha Acústica do TCA (Campo Grande). Amanhã (esgotado) e domingo, às 19h. Ingressos: Plateia (R$ 120 | R$ 60), Camarote (R$ 240 | R$ 120). Vendas na bilheteria do TCA, SACs do Barra e Bela Vista e no site ingressorapido.com.br.>