Vitória é atropelado pelo Atlético-PR e perde de 4x0

Rubro-negro fez péssima partida defensivamente e não segurou o ataque atleticano

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  • Fernanda Varela

Publicado em 29 de julho de 2018 às 17:54

- Atualizado há um ano

. Crédito: Atlético-PR/Divulgação

Parecia um Furacão. Passou por cima sem pena, deixou o Vitória destroçado pelo caminho e agora só resta juntar os cacos e recomeçar. Neste domingo (29), o Leão foi goleado por 4x0 pelo Atlético-PR, na Arena da Baixada. 

Com uma dupla de zaga inédita, o Vitória entrou em campo com a missão de vencer o Atlético Paranaense, que iniciou a partida na lanterninha da competição. Na lateral, Lucas era opção, mas Ramon ganhou a confiança do técnico Vagner Mancini mais uma vez, sob a promessa de que daria mais consistência à defesa e deixaria Bryan mais livre.

Na teoria de Mancini, provavelmente as peças se encaixariam como uma luva. Só que, no futebol, a teoria nem sempre segue uma lógica e, no fim das contas, é o vamos ver que conta.

Com uma defesa dispersa e apresentando um festival de erros, o Vitória sofreu três gols em apenas 47 minutos de bola rolando. 

O primeiro veio cedo, com apenas 11 minutos. O Leão levava pressão do Furacão, quando cometeu um vacilo fatal. Bryan, que não estava bem defensivamente, viu Jonathan ter liberdade para cruzar na área em direção do ex-rubro-negro Marcelo Cirino. Ramon deveria fazer a cobertura, mas o jogador do time curitibano se antecipou e, de cabeça, fez valer a ‘Lei do Ex’ e abriu o placar.

O Furacão se empolgou. Ao ver a desorganização defensiva do Vitória, viu que cabia mais e partiu para cima sem pena. Aos 21, foi a vez de Kanu falhar feio. Pablo cruzou, o zagueiro rubro-negro estava pronto para cortar, mas escorregou e ficou no meio do caminho. Livre, Marcinho só teve o trabalho de completar para o fundo do gol e fazer o segundo.

Nos 10 minutos finais, o Vitória acordou. Chegou com perigo, pressionou, obrigou o goleiro paranaense Felipe Alves a fazer uma boa defesa em um chute colocado de André Lima. Quando o Leão ia esboçar uma reação, o Atlético passou como um furacão. Já nos acréscimos, aos 47, Renan Lodi finalizou e Ronaldo espalmou. No rebote, Wellington apareceu livre e começou a goleada.

Na volta do intervalo, Mancini deu mais um voto de confiança aos seus jogadores e não mexeu na equipe. Não deu resultado e, aos 17, ele resolveu dar uma oxigenada no time, como costuma dizer. Colocou o atacante Erick em campo e tirou Arouca. 

Sabe o que foi que aconteceu? O quarto gol do Atlético, com direito a assistência de outro ex-rubro-negro. Foi feio o negócio.

O jogo estava morno, até que o técnico Tiago Nunes colocou Nikão em campo. Cheio de gás, ele entrou bem, deu uma movimentação boa ao time e, aos 24, fez uma bela jogada e deu um passe perfeito para Pablo, que fez o quarto, de cabeça, e fechou o caixão na Arena da Baixada.

Não resta outra alternativa a não ser catar os caquinhos, novamente, e recomeçar. Isso porque, no próximo domingo (5), o Vitória terá mais uma pedreira pela frente: o Cruzeiro. O jogo será às 16h, no Barradão.