Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Daniela Leone
Publicado em 20 de setembro de 2021 às 16:02
- Atualizado há 2 anos
Depois de mais de um ano e meio de pandemia, a saudade do incentivo do torcedor na arquibancada é enorme. Capitão do Vitória, Wallace não esconde a vontade de sentir de perto o apoio da nação rubro-negra. "Assim que o torcedor do Vitória voltar para o estádio, vai ser o 12º jogador e vai fazer diferença", afirmou o zagueiro, em entrevista coletiva concedida após o treinamento desta segunda-feira (20).>
Em 17º lugar, com 24 pontos, o Vitória luta para deixar a zona de rebaixamento da Série B do Brasileiro. A situação delicada do time no campeonato faz Wallace ter dúvidas se o retorno da torcida vai de fato ajudar ou gerar mais tensão, mas ele faz questão de sentir o calor dos rubro-negros de perto.>
"Não sei. Isso só quando retornar que a gente vai saber. Agora, que de fato a gente precisa que o torcedor volte o quanto antes, a gente sabe disso. A gente tem um patrimônio e algo que pode nos elevar em questão de desempenho", disse o capitão do Vitória.>
Na última sexta-feira (17), a CBF definiu que os clubes da Série B poderão ter torcida a partir da 25ª rodada - que começou domingo - nos municípios em que a presença dos torcedores está liberada pelas autoridades.>
Não é o caso de Salvador ou cidades do interior do estado. Por isso, a partida das 19h de quarta-feira (22), contra o Coritiba, no Barradão, ainda será com portões fechados. >
"A gente espera que as autoridades possam nos dar logo um parecer em relação a isso, até porque tem outras equipes que já estão contando com sua torcida. E tem feito diferença", pediu Wallace.>
Apesar da ansiedade de jogadores e torcedores, as autoridades ainda pregam cautela em função da pandemia de covid-19. Nesta segunda-feira (20), o governador da Bahia, Rui Costa, avisou que ainda não há uma data para autorização de público nos jogos de futebol disputados no estado. >
"Não tem previsão para liberar torcida nos estádios. Nós vamos monitorar a evolução dos casos. Nós comemoramos a queda dos números, mas estamos de olho porque faz 10, 15 dias que os números estão estáveis. Em um patamar mais baixo, mas se mantendo estáveis. É um momento de comemorar a queda, mas também de ficar alerta com essa estabilidade dos casos, pois é um sinal de que a doença não foi embora, permanece aí e a gente precisa continuar se protegendo", afirmou o gestor. >