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Estimulação Magnética Intracraniana (EMT): Nova técnica para tratamento da depressão

Técnica é indicada para quem não pode fazer uso de medicamentos

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  • Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2011 às 09:59

 - Atualizado há 2 anos

Redação CORREIO | Carmen Vasconcelos 

Ondas magnéticas que produzem excitação nos neurônios, possibilitando que essas vibrações, aplicadas sobre a cabeça do paciente, nas proximidades do córtex pré-frontal esquerdo, ajudem a vencer a depressão. Essa é a proposta da Estimulação Magnética Intracraniana (EMT), uma nova técnica para tratamento desse problema mental que chega a atingir 11% da população.Para os defensores do método, ainda pouco usado na Bahia, as vantagens estão no fato de que o tratamento é seguro, não invasivo, o paciente entra e sai da sessão andando, e atua como uma boa alternativa para aqueles que não respondem ao tratamento com medicação, apresentam sensibilidade ou possuem  problemas renais.De acordo com o médico psiquiatra André Gordilho, da Clínica Holos, embora a duração do tratamento dependa do quadro do paciente e da gravidade do caso, cada sessão tem uma média de meia hora.

Estimulação é segura, indolor e paciente entra e sai andando das sessões, que duram até 30 minutos“A restrição é feita para as pessoas com implante metálico, marcapasso ou tenham um quadro recente de acidente vascular cerebral (derrame)”,  explica o médico.    Gordilho admite que a técnica não é uma solução definitiva para a depressão, mas abre novos caminhos para o tratamento dessa doença que atinge muito mais indivíduos adultos, mas que também surge em crianças e idosos. De acordo com o psiquiatra André Gordilho, para que alguém tenha a depressão identificada, é necessário que esteja sofrendo com um quadro de perdas de energia, prazer, apetite, sono (sendo que, nesses dois últimos casos, a sintomatologia pode se apresentar com o excesso de apetite ou sono), sentimento de desesperança, falta de libido, desinteresse geral  por um período superior a duas semanas. Existem relatos de casos de depressão que demoram anos até serem descobertos e tratados. Nessas situações, geralmente, o tratamento psiquiátrico é indicado por um médico clínico que não consegue achar causas orgânicas para os sintomas apresentados.“A depressão é uma síndrome que pode se arrastar por anos e não pode ser confundida com uma mera tristeza”, diz o médico. Ele destaca que quanto mais tardio o tratamento, maior é o impacto para a qualidade de vida e as atividades sociais do paciente.