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Vítima chegou a ser socorrida por companheiro, mas não resistiu
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2019 às 23:59
- Atualizado há um ano
Uma suposta tentativa de assalto terminou com Fabiana Alves Nascimento do Carmo, 40 anos, morta com um tiro na cabeça na noite desta quinta-feira (10), no bairro da Federação, em Salvador. A situação ocorreu próximo a uma pastelaria na Rua Sérgio de Carvalho, na região do Parque São Brás, por volta das 19h.
De acordo com informações preliminares, após levar o tiro, a vítima ficou caída no solo e acabou sendo socorrida pelo companheiro, que é policial militar, para o Hospital Geral do Estado (HGE). No entanto, ela chegou à unidade de saúde às 20h20, já sem vida.
Durante a fuga, os suspeitos deixaram cair no local um revólver calibre 38. Homens da 41ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Garcia e Federação) foram encaminhados para atender a ocorrência, mas a Cicom ainda não tinha retorno das informações. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) também não tinha informações sobre o ocorrido.
Uma testemunha informou via 190 que o autor dos disparos fugiu em direção à Record TV, próximo à Avenida Cardeal da Silva. O homem foi descrito como negro, forte, de estatura média e usava camiseta regata verde e bermuda.
Até a publicação da reportagem, não havia informação se algum suspeito foi identificado ou preso.
Outro caso em 2017 Em novembro de 2017, outro assalto próximo a uma pastelaria no Parque São Brás vitimou o universitário Felipe dos Santos Silva, mais conhecido como Felipe Doss, 26 anos. Concluinte do curso de Geografia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), o jovem teve a trajetória de luta e militância dedicada aos negros e negras, LGBTs e estudantes cotistas, interrompida após levar um tiro quando comprava pastel. Os bandidos queriam roubar o celular da vítima.
De acordo com vizinhos que testemunharam o crime, ocorrido na noite de 9 de novembro de 2017, homens tentaram roubar o celular de Felipe, quando ele estava voltando para casa. “Só ouvi um tiro e saí correndo para a janela. Só vi um carro prata correndo e o menino no chão”, contou uma testemunha, na época.