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Polícia Militar forma 44 policiais para atuação em Operações de Choque

Os militares foram capacitados para uso de gás lacrimogênio, explosivos e balas de borracha. Dos 72 alunos que iniciaram o curso, apenas 44 concluíram

  • Foto do(a) author(a) Hilza Cordeiro
  • Hilza Cordeiro

Publicado em 3 de agosto de 2016 às 21:38

 - Atualizado há 2 anos

A Polícia Militar da Bahia (PMBA) formou, nesta quarta-feira (3), 44 policiais para atuação em controle de distúrbios civis, como manifestações, rebeliões em presídios, reintegrações de posse e grandes eventos. O Curso de Operações de Choque, que teve duração de cinco semanas, começou com 72 alunos, mas 28 desistiram já na primeira semana devido ao grau de dificuldade.Os militares foram capacitados para o uso de gás lacrimogênio, explosivos e balas de borracha. Na primeira semana do  treinamento, conhecida como Semana Rústica, os policiais passaram por testes psicológicos e de aptidão física, incluindo lições de disciplina e autocontrole. Entre os formandos estão 19 oficiais e 23 praças da PM, um sargento do Exército Brasileiro e um soldado da Polícia Militar do Maranhão.Para o soldado da PM, Fábio Oliveira, a primeira semana foi mesmo a mais difícil. "É uma seleção daqueles que têm maior resistência, existe uma pressão psicológica em cima do que o curso pede mesmo", conta. No entanto, a principal dificuldade para o policial não foram os testes de resistência. "Pensei em desistir mais por saudade da família, não pelo curso em si, porque as instruções são muito aproveitadoras", revela. Para o colega soldado Moraes, "o desgaste físico e psicológico é muito grande. Vamos ao extremo, mas a sensação final é muito boa, é de superação", acrescenta.O curso inclui ainda aulas de defesa pessoal, direitos humanos, uso diferenciado da força, gerenciamento de crises, doutrina institucional, legislação aplicada, policiamento em eventos e noções de choque rápido. Além disso, também foram ensinadas táticas como desobstrução de vias, revista e controle de motins em prisões, atuação conjunta com tropa montada e tiro policial. As atividades envolveram visitas a estádios de futebol e presídios. Os equipamentos de proteção individual utilizados — capacete, caneleira anti-impacto, colete balístico, luvas anti-chamas, entre outros — pesam cerca de 20kg.  De acordo com o capitão Samarone Novaes Belo, o curso custa ao estado mais de R$ 200 mil, devido ao alto preço das munições químicas utilizadas no treinamento. Até hoje, 180 policiais se formaram no curso, apenas uma mulher. Nessa edição, 14 alunos tiveram conceito muito bom e 30 foram avaliados como bons. Os militares já estão aptos para atuarem em suas unidades específicas de origem.