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8 passos para desapegar e transformar a vida

Organizar o próprio espaço é um exercício de libertação emocional e autoconfiança

  • Foto do(a) author(a) Portal Edicase
  • Portal Edicase

Publicado em 30 de outubro de 2025 às 16:44

Desapegar é abrir espaço para o novo (Imagem: Worawee Meepian | Shutterstock)
Desapegar é abrir espaço para o novo Crédito: Imagem: Worawee Meepian | Shutterstock

Desapegar vai muito além de simplesmente se livrar de objetos materiais. Esse processo também envolve soltar emoções, lembranças e crenças que não contribuem para o crescimento pessoal. Ao praticar o desapego, a pessoa aprende a liberar o que já cumpriu seu papel, criando espaço para novas experiências, relações e oportunidades.

A psicoterapeuta Daniele Caetano, fundadora da Caminhos da Terapia e da Mentoria Bem Me Quero, explica que esse movimento interno pode transformar o cotidiano e como nos relacionamos conosco e com o mundo. “Desapegar não é apenas uma questão de se desfazer de roupas, papéis ou lembranças antigas. É um movimento profundo que envolve emoções, crenças e vínculos que já não fazem sentido”, afirma.

Para ela, permitir o desapego é permitir o movimento da vida. “Quando tiramos algo da casa, abrimos espaço — e esse espaço não é só físico, é também mental e emocional . A casa é uma extensão do nosso mundo interno. Ao organizar ou deixar ir, estamos dizendo a nós mesmas: ‘eu confio no novo, eu mereço o novo'”, explica.

A seguir, a psicoterapeuta apresenta o poder do desapego e ensina como praticá-lo em 8 passos. Confira!

1. Reconheça o que precisa ir

Observe objetos, hábitos ou relações que não trazem mais bem-estar. Identificar o que está travando sua energia é o primeiro passo.

2. Comece pequeno

Não tente reorganizar toda a casa ou a vida de uma vez. Comece com uma gaveta, uma prateleira ou um cantinho emocional.

3. Faça as perguntas-chave

Pergunte-se: isso ainda me representa? Isso me traz boa energia ? Isso tem um propósito na minha vida hoje? Se a resposta for “não” para duas delas, é hora de deixar ir.

4. Libere sem culpa

O desapego não é um erro nem significa perder valor. O que cumpriu seu ciclo pode abrir espaço para o novo.

Doar é uma troca de energia, e quem recebe se sente acolhido (Imagem: Krakenimages.com | Shutterstock)
Doar é uma troca de energia, e quem recebe se sente acolhido Crédito: Imagem: Krakenimages.com | Shutterstock

5. Doe e compartilhe

D oar é uma troca de energia. Quem doa se abre para o novo, quem recebe se sente acolhido. Transforme objetos e histórias em oportunidades de recomeço.

6. Observe suas emoções

Enquanto desapega, note como seu corpo e mente reagem. Sensações de alívio, leveza ou nostalgia são sinais de conexão com suas memórias e crescimento pessoal.

7. Crie pequenos rituais

Para manter a leveza, adote hábitos simbólicos: abrir as janelas diariamente, acender um incenso, ouvir música que eleve o humor ou fazer limpezas a cada estação. Esses gestos ajudam a renovar o espaço físico e emocional.

8. Confie no novo

Deixar ir é permitir que novas experiências, relacionamentos e oportunidades entrem em sua vida. Recomeçar é um ato de coragem e amor-próprio.

O que permanece dentro da gente

Roupas, presentes e lembranças de relações passadas costumam ter carga emocional intensa. “Esses itens são símbolos de vínculos e fases da vida. O medo de se desfazer deles é, na verdade, o medo de perder o que aquela história significou. Mas o que é verdadeiro não está no objeto, está dentro da gente”, reflete Daniele Caetano.

Deixar ir não significa esquecer ou perder; significa abrir espaço para que a vida aconteça de forma mais leve e verdadeira. Cada objeto, cada lembrança que liberamos, é uma oportunidade de nos reconectar com nós mesmos, de acolher o novo e de celebrar a transformação.

O desapego é um convite à coragem: coragem de soltar o que não serve, de confiar no futuro e de se permitir recomeçar. E, no final, é nesse processo de liberar que descobrimos que o que realmente importa nunca se perde — ele permanece dentro de nós, guiando cada passo da nossa jornada.

Por Gabriela Andrade