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Conheça as causas e os sintomas do AVC

Fatores como pressão alta, diabetes e colesterol elevado aumentam o risco de Acidente Vascular Cerebral

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  • Portal Edicase

Publicado em 29 de outubro de 2025 às 07:44

Saber identificar os sintomas do AVC precocemente pode salvar vidas (Imagem: meeboonstudio | Shutterstock)
Saber identificar os sintomas do AVC precocemente pode salvar vidas Crédito: Imagem: meeboonstudio | Shutterstock

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, é uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil e no mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 15 milhões de pessoas sofrem um AVC a cada ano e, dessas, aproximadamente 6 milhões morrem em decorrência do episódio.

Neste 29 de outubro, Dia Mundial e Nacional de Prevenção ao AVC, especialistas reforçam que, embora grave, o derrame pode ser evitado com medidas simples de prevenção e com o reconhecimento rápido dos sinais de alerta.

Causas do AVC

O AVC ocorre quando há uma interrupção ou redução do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro, impedindo que o órgão receba oxigênio e nutrientes. “Essa interrupção pode acontecer por um bloqueio (AVC isquêmico), que representa cerca de 85% dos casos, ou por um rompimento de um vaso sanguíneo (AVC hemorrágico)”, explica o cardiologista Dr. Raphael Boesche Guimarães.

Ele destaca que os danos podem ser irreversíveis se o tratamento não for iniciado rapidamente. “O tempo é o principal inimigo no AVC. Cada minuto sem atendimento aumenta o risco de sequelas graves ou até mesmo de morte”, alerta.

Fatores de risco para o AVC

Entre os principais fatores de risco para o AVC, estão hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto, tabagismo, sedentarismo e obesidade. O médico explica que o controle dessas condições é essencial para reduzir a probabilidade de um episódio.

“Mais de 80% dos casos de AVC poderiam ser prevenidos com mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico regular”, afirma o Dr. Raphael Boesche Guimarães. Além disso, monitorar doenças crônicas é fundamental. “Manter a pressão sob controle, tratar o diabetes e o colesterol, praticar atividade física e adotar uma alimentação equilibrada fazem toda a diferença”, acrescenta.

O médico também ressalta que pessoas com histórico familiar de doenças cardiovasculares devem redobrar os cuidados, já que há uma tendência genética que pode aumentar o risco.

É importante procurar atendimento médico ao identificar os sintomas do AVC (Imagem: Studio Romantic | Shutterstock)
É importante procurar atendimento médico ao identificar os sintomas do AVC Crédito: Imagem: Studio Romantic | Shutterstock

Sintomas do AVC

Saber identificar os sintomas precocemente pode salvar vidas. O Dr. Raphael Boesche Guimarães destaca que os sinais clássicos de um AVC aparecem de forma súbita e devem ser tratados como emergência médica:

  • Fraqueza ou dormência em um dos lados do corpo (rosto, braço ou perna);
  • Dificuldade para falar ou entender o que as pessoas dizem;
  • Alterações na visão (visão dupla, turva ou perda visual);
  • Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação;
  • Dor de cabeça intensa e repentina, sem causa aparente.

“O ideal é agir rápido: ao perceber qualquer um desses sinais , leve a pessoa imediatamente a um pronto-socorro. O tratamento precoce aumenta significativamente as chances de recuperação”, reforça o médico.

Formas de prevenir a condição

Para o Dr. Raphael Boesche Guimarães, o foco deve estar sempre na prevenção. “O AVC é uma doença silenciosa até que aconteça. Por isso, é essencial fazer check-ups periódicos e controlar os fatores de risco. Pequenas atitudes diárias, como reduzir o sal, evitar o cigarro e o consumo excessivo de álcool, já contribuem muito”, afirma.

Ele também recomenda atenção especial à pressão arterial, principal vilã dos casos de AVC . “A hipertensão não tratada danifica os vasos sanguíneos e facilita a formação de coágulos. É o fator mais importante a ser controlado”, explica.

Tratamentos para sequelas

Embora o diagnóstico precoce e o tratamento rápido possam reduzir sequelas, muitas pessoas ainda enfrentam limitações após o episódio. Por isso, a reabilitação com fisioterapia, fonoaudiologia e acompanhamento médico é fundamental.

“Com o tratamento adequado e o suporte correto, é possível recuperar funções e qualidade de vida. O importante é não ignorar os sinais e nunca adiar o cuidado com a saúde”, conclui o Dr. Raphael Boesche Guimarães.

Por Daiane Bombarda