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'Ainda não teve denúncia', diz Fernanda Lordelo sobre casos de violência contra a mulher no Festival Virada

Aplicativo foi desenvolvido especificamente para receber denúncias de casos do tipo

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 29 de dezembro de 2024 às 22:58

Autoridades municipais falaram com a imprensa
Autoridades municipais falaram com a imprensa Crédito: Larissa Almeida/CORREIO

Em dois dias de festa, o Festival Virada Salvador não registrou ocorrências de violência contra a mulher. A informação foi divulgada pela secretária Fernanda Lordelo, titular da Secretaria de Política para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ). Em entrevista coletiva na noite deste domingo (29), na Arena O Canto da Cidade, ela contou que o aplicativo Nina, desenvolvido para computar denúncias de violência sofrida por mulheres, ainda não foi utilizado na festa.

"O Nina veio da proposta de reforçar e orientar as mulheres para a questão da denúncia, mas a plataforma ainda não teve nenhuma denúncia. Nós também estamos em comunicação com a Deam, a Polícia Civil e a Saúde", disse a secretária.

Ela acrescentou que, na manhã deste domingo, por volta das 10h, houve no espaço externo da Arena um caso de importunação sexual, que foi tratado e direcionado para a Casa da Mulher Brasileira. Para que episódios como esse não tenham vez, Fernanda Lordelo ressaltou que equipes da SPMJ já abordaram mais de 400 mulheres.

"Tivemos um retorno de mulheres que sinalizaram violência, mas em outro período, em outro momento. Elas disseram que a festa está relativamente tranquila. Nesse ano, decidimos com a Saltur separar o banheiro das mulheres em alguns espaços, e temos câmeras em cima desses locais que são monitorados o tempo inteiro", afirmou.

Além das ações de proteção às mulheres, a SPMJ também tem desenvolvido acolhimento de crianças que são filhos e filhas de ambulantes cadastrados para trabalhar no evento. Até o momento, os espaços destinados a esse fim já estão na capacidade máxima de 102 crianças, mas há preparo para expansão e acolhimento de até 120.

Ambulantes

Durante a coletiva, o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington, e Claudio Tinoco, titular da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) foram questionados sobre a reclamação de ambulantes que ficaram na área externa da Arena O Canto da Cidade. Eles reclamaram da mudança da entrada de acesso ao festival.

De acordo com Edington, a reclamação pela mudança é normal, mas a decisão foi em prol de melhorias. "A decisão de fazer essa alteração foi conjunta com o órgão de segurança pública, com a Secretaria de Mobilidade Urbana, com a Transalvador e com a Saúde, para melhorar o fluxo de segurança, de transporte público da cidade, o fluxo dos táxis, de mototáxis e a segurança do cidadão. Do pedestre, sobretudo", enfatizou.

O secretário Claudio Tinoco também falou da quantidade de ambulantes que estão circulando na Arena e explicou que a prioridade foi dar oportunidade a todos.

"Nós tentamos manter o mesmo quantitativo [de ambulantes com isopor] do ano passado, que foi 900. Mas tudo isso está sendo analisado no dia a dia. Nossa equipe vai tratar para o próximo ano, se mantiver a mesma estrutura, de evoluir. Temos um contato aberto com os ambulantes e é através dessa escuta que mais coisas foram modificadas ano a ano", finalizou.