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Com sucessos românticos, Raça Negra faz a alegria de casais no Festival Virada Salvador

Sucessos como "Cigana",  "Carol" e "Cheia de Mania" também aparecem no setlist

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 30 de dezembro de 2024 às 20:49

Raça Negra abriu penúltimo dia do Festival Virada
Raça Negra abriu penúltimo dia do Festival Virada Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

Ao som do clássico 'É Tarde Demais', canção de 1995, a banda Raça Negra abriu a quarta noite do Festival Virada da Salvador, na Arena O Canto da Cidade, na Boca do Rio. Os embalos do grupo paulista levaram centenas de casais ao evento nesta segunda-feira (30).

Caso de Geisa Pitanga, 45 anos, e Denilson Pitanga, 44. Natural de Campo Formoso, no Centro-Norte da Bahia, a operadora de Caixa saiu de casa exclusivamente para ver Luiz Carlos comandar o primeiro show da noite. "Comprei um ingresso para o show deles há 10 anos, em uma casa de show daqui de Salvador, mas foi cancelado. Fiquei tão decepcionada, mas hoje estou aqui, foi uma surpresa do maridão", disse Geisa. O convite para a apresentação partiu do esposo, que não é tão fã, mas fez os gostos da companheira.

O amor por Raça Negra começou cedo, aos 18 anos, quando passava as férias com uma tia na Boca do Rio. "Minha tia colocava um DVD ao vivo que eles têm, eu fui conhecendo e gostando. Hoje, meu marido veio fazer minha vontade, meu sonho. É uma noite romântica, mas de olho em Raça Negra, em Luiz Carlos", disse Geisa.

É bem verdade que as canções do grupo paulista fizeram - e fazem até hoje - parte da história de muitos casais. Quando Luiz solta um "Vamos falar de amor", a multidão já sabe: lá vem pedrada. O vocalista canta "Preciso dar um tempo" ou "Cigana" acompanhado da plateia encantada, que entre uma música e outra, grita: "Luiz, Luiz, Luiz". Clássicos como "Carol" e "Cheia de Mania" também aparecem no setlist.

Raça Negra tocou hoje
Raça Negra tocou hoje Crédito: Arisson Marinho/CORREIO

A emoção tomou conta do contador Joseval Ramos, 56, e da professora Carla Ramos, 53. Juntos há mais de 20 anos, não conseguem escolher uma única canção para chamarem de sua porque admiram toda a discografia de Raça Negra. "São tantas músicas que não consigo uma música diretamente. Faz parte da nossa história de relacionamento. Quem gosta de samba romântico não tem como não gostar de Raça Negra", disse Joseval.

Os clássicos das décadas de 1990 estão presentes nos eventos frequentados pelo casal. Nos karaokês, especialmente. "Quando chega o verão em Salvador, a gente gosta de cantar, e as músicas da banda sempre estão na nossa lista. É gostoso demais", finalizou Joseval.

Entre os fãs estavam Luana de Carvalho, 35, e a tia, Adriana Sena, 49. As duas se reservaram a noite de segunda-feira especialmente para Raça Negra. "Meu amor pela banda começou na época de paquera, quando eu era mais nova. As músicas de Raça Negra foram a trilha sonora dos meus romances", disse Adriana, que realiza o sonho de ver a primeira apresentação da banda favorita.

"Eu gosto muito de Wesley Safadão, mas não vim ontem para vir hoje, só para ver Raça Negra", continuou. Nos anos de pandemia, a banda foi a válvula de escape das duas. "A gente colocava os vídeos no YouTube e ficávamos em casa, ouvindo e dançando cada música, especialmente Cheia de Manias, que é nossa favorita", disse Luana.

Música de 1992, a famosa canção do 'Cheia de Manias', foi a justamente escolhida para finalizar o show, que terminou 20h50. Além de Raça Negra, passam pelo palco principal da arena Matuê, Gustavo Mioto, Henry Freitas e Timbalada. Esse é o penúltimo dia do Festival Virada Salvador, que termina com a virada de ano, de terça-feira (31) para quarta-feira (1). O grande dia terá apresentações de Parangolé, Jorge e Mateus, Léo Santana, Luan Santana, Belo e Mari Fernandez.

Veja quem mais se apresenta hoje:

Matuê - 21h30

Gustavo Mioto - 23h30

Henry Freitas - 1h30

Timbalada - 3h30

O Projeto de cobertura Virada Salvador é uma realização do Jornal Correio com apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador