Em protesto, grupo fecha via próximo ao aeroporto de Salvador

Cerca de 60 pessoas estão participando da manifestação, segundo testemunhas

Publicado em 24 de janeiro de 2018 às 05:31

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação/CUT

Um grupo de manifestantes fechou a Avenida Carybé, na altura do bairro de São Cristóvão, no início da manhã desta terça-feira (24). O protesto aconteceu no sentido aeroporto. O protesto foi motivado pelo julgamento do ex-presidente Lula, que acontece em Porto Alegre, na manhã desta quarta.

Segundo informações da Transalvador, os manifestantes usaram materiais de construção das obras do metrô e fecharam a via. Equipes da Polícia Militar foram ao local e negociaram a liberação da avenida. Houve confronto entre policiais e manifestantes, de acordo com a Transalvador. A manifestação começou por volta das 4h50, segundo o Cicom, e encerrou por volta das 7h. Cerca de 60 pessoas participaram do ato.   Trânsito intenso no sentido de Lauro de Freitas (Foto: Wladmir Pinheiro/CORREIO) Em conversa com o CORREIO, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) na Bahia, Cedro Silva, informou que o ato é em defesa da democracia e da candidatura de Lula para presidência.

"Durante todo o dia estaremos manifestando. Seguiremos para o Campo da Pólvora e, posteriormente, faremos uma caminhada pelo centro da cidade", disse. Cedro informou ainda que em outras cidades baianas como Juazeiro, Vitória da Conquista e Serrinha também há manifestações. 

Inicialmente, o Centro Integrado de Comunicações (Cicom) da Secretaria da Segurança Pública (SSP), havia informado que um ônibus foi atravessado na pista para impedir a passagem dos carros.

Já a Concessionária Bahia Norte informou que a manifestação gera congestionamento na BA-526 (CIA-Aeroporto), sentido Salvador. A  retenção é de cerca de 2 km, até na região da Pousada Tropical. A Concessionária ressaltou que o trânsito segue fluindo normalmente nas demais rodovias do Sistema BA-093. Polícia Militar está no local para tentar mediar a situação (Foto: Wladmir Pinheiro/CORREIO)