Empresário pede legislação compreensível para a BTS

Para Góes, "o maior erro da história econômica do Brasil foi ter negligenciado o valor de sua costa ao longo dos anos"

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  • Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2017 às 17:26

- Atualizado há um ano

. Crédito: Flávio Oliveira/CORREIO

Mediado pelo empresário e escritor Joaci Góes, o primeiro painel da tarde (As Baías Mais Belas do Mundo na Amazônia Azul) contou com as participações do capitão de Guerra e Mar da Comissão Interministerial dos Recursos do Mar, Camilo Souza, da presidente do Clube das Baías Mais Belas do Mundo, Maria das Dores Meira e do diretor do WorldWatch Institute, Eduardo Athayde. Para Góes, "o maior erro da história econômica do Brasil foi ter negligenciado o valor de sua costa ao longo dos anos". Ele abriu o debate com a defesa de uma legislação clara para a Baía de Todos os Santos, que seja capaz de ser compreendida pelo empresariado que deseja investir nela.  Souza, por sua vez, garantiu que "não há risco algum de a Amazônia Azul perder os recursos do pré-sal disponíveis em seu território".  Maria das Dores Meira enfatizou que o desenvolvimento sustentável é um alicerce do Clube das Baías Mais Belas do Mundo, "e que a presença da BTS nesse seleto grupo é fundamental por ela ser sede da Amazônia Azul". Athayde lembrou que a chamada Economia do Mar gera 2 trilhões de dólares, segundo dados do WWI, e que o Brasil precisa seguir o exemplo de Portugal e aprender o real valor de sua costa. "O Brasil conta com a nona maior Zona Econômica Exclusiva do Mundo", reforçou.

O III Fórum Internacional Gestão de Baías é uma realização do CORREIO Sustentabilidade, que conta com o apoio institucional da Prefeitura Municipal de Salvador, apoio da Odebrecht, Mais Belas Baías do Mundo, Marinha do Brasil, Lide, Associação Comercial da Bahia, Fecomércio-BA e WWI.