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Governo vai incentivar blocos afro a captarem patrocínio privado

Segundo Jorge Portugal, valor distribuído pelo Carnaval Ouro Negro não é suficiente para que os blocos paguem todas as suas despesas.

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  • Carol Aquino

Publicado em 26 de fevereiro de 2017 às 17:04

 - Atualizado há um ano

O secretário de Cultura da Bahia, Jorge Portugal, revelou na tarde deste domingo (26) que o governo vai sentar com entidades de blocos afro para discutir a questão do patrocínio e sugerir que elas entrem dentro do “mercado do Carnaval”, aumentando a captação de patrocínio privado. Este ano, muitas entidades como Ilê Ayê e Malê Debalê tiveram dificuldades em arrecadar verba suficiente para fazer o desfile dos blocos no Carnaval. As entidades que fazem parte do Carnaval Ouro Negro, bancado pelo governo do estado, dividem entre si um patrocínio de R$ 5,3 milhões. “A gente chega para essas entidades com um valor, mas ainda vai faltar o patrocínio da Caixa Econômica, da Petrobrás. A gente tem que sensibilizar esses parceiros, agora que se fala de uma economia voltando a médio ou longo prazo aos trilhos, a repactuar esse apoio”, disse Portugal. Homenagens O tema do Carnaval do governo do Estado no próximo ano pode ser uma celebração do carnaval pipoca ou aos 60 anos. “Eu fico balançado em homenagear esse Carnaval que vem da rua, mas aí eu lembro que em 2018 São 60 anos da bossa nova, que é um movimento que as pessoas julgam que nasceu no Rio de Janeiro, mas bossa nova mesmo foi João Gilberto, que é baiano”, antecipou.