Polícia Federal faz buscas em casa e gabinete de Lúcio Vieira Lima

Operação tem relação com investigação dos R$ 51 milhões encontrados em apartamento ligado a Geddel

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  • Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2017 às 06:53

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo

A Polícia Federal realiza na manhã desta segunda-feira (16) buscas no gabinete do deputado federal baiano Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) na Câmara em Brasília e na sua residência, em Salvador. A operação tem relação com a investigação dos R$ 51 milhões em dinheiro encontrados dentro de um apartamento ligado ao irmão de Lúcio, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso pela PF em setembro. Polícia Federal na frente do prédio onde mora Lúcio Vieira Lima, em Salvador (Foto: Nilson Marinho/CORREIO) [[saiba_mais]]

Os agentes chegaram ao imóvel do deputado em Salvador, no bairro do Jardim Apipema, por volta das 6h. Dois carros da PF ficaram estacionados em frente ao Condomínio Pedra do Valle, nº 64, na Rua Plínio Moscoso, enquanto os agentes realizavam as buscas. 

Pouco antes das 9h, oito agentes deixaram o nono andar do prédio onde, segundo moradores, Lúcio vive com a família. Um dos agentes saiu carregando na mão direita um malote enquanto um outro carregava uma mochila com o distintivo da Polícia Federal.

Um dos advogados de Lúcio chegou ao local para acompanhar a operação por volta das 6h40. Outros dois advogados também estiveram no prédio. "Em um momento oportuno a defesa vai se pronunciar", informou um deles ao sair do prédio, logo após a saída dos agentes. 

Durante o período em que os agentes estiveram no imóvel, moradores e funcionários do condomínio acompanharam a movimentação da PF das sacadas dos apartamentos. Uma funcionária do prédio que preferiu não se identificar ficou supresa com a quantidade de pessoas no local. "A gente fica supresa com tanta gente na porta. Já vi ele algumas vezes na portaria, mas não sei o que está acontecendo lá dentro. Quem deve tem que pagar, né?", disse ela.

A PF também cumpre mandados de busca no apartamento do deputado em Brasília e em um segundo endereço relacionado ao parlamentar em Salvador. Segundo o jornal Estado de S. Paulo, a ação da PF é uma ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, a pedido da Procuradoria-Geral da República.

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