Saída de chefe da SSP é dada como certa após o Carnaval   

Jairo Costa Júnior, com Luan Santos

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  • Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Integrantes do alto escalão da Secretaria da Segurança Pública (SSP) dão como certa a saída do atual chefe da pasta, Maurício Barbosa, até o fim de fevereiro. Em conversas reservadas, oficiais do comando da PM e delegados com cargos de destaque na Polícia Civil revelaram à Satélite duas versões sobre a eventual exoneração de Barbosa. Na mais ventilada, o próprio secretário teria pedido recentemente demissão ao governador Rui Costa (PT), alegando cansaço com a longa permanência no cargo, ocupado por ele desde janeiro de 2011. Ainda de acordo com as fontes da SSP, Rui exigiu que Barbosa apresentasse por escrito a solicitação e que deixasse o posto somente após o Carnaval.

Rastilho de pólvora A segunda versão atribui a queda de Maurício Barbosa a supostas denúncias que respingam sobre policiais escolhidos para compor um grupo de elite na SSP. A isso, somam-se os desgastes com o aumento da violência e a repercussão negativa causada por crimes recentes de grande visibilidade no estado.

Bola de neve As especulações sobre a saída do chefe da SSP começaram a circular com força ontem, em meio à tensão desencadeada no Palácio de Ondina pelo discurso do prefeito ACM Neto (DEM) na reabertura dos trabalhos na Câmara de Vereadores, marcado por fortes críticas à Segurança Pública. Ao mesmo tempo, o conteúdo de uma nova auditoria feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) na SSP deve criar mais embaraços a Maurício Barbosa. O relatório da área técnica do TCE, concluído no último dia 29 de dezembro, cita indícios de superfaturamento em um contrato do Centro de Operações e Inteligência (COI).

Bênção dupla O ex-procurador-geral de Justiça Wellington César Lima e Silva trabalha para fortalecer dois nomes que disputam o comando do Ministério Público do Estado (MP), cuja eleição está marcada para o próximo dia 19: o promotor Pedro Maia e o procurador Aurisvaldo Melo Sampaio. Nos bastidores do MP, a costura de Lima e Silva é vista como uma operação articulada pelo ex-ministro Jaques Wagner. O que passa pelo enfraquecimento da chefe do MP, Ediene Lousado, candidata à reeleição, e do representante da ala oposicionista à atual gestão, o promotor Alexandre Soares Cruz.

Sangue novo Condenado a 115 anos de prisão como mandante da “Chacina de Felisburgo”, o fazendeiro baiano Adriano Chafik Luedy impetrou habeas corpus no Tribunal de Justiça da Bahia para tentar escapar da cadeia. Foragido desde maio de 2017, ele foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais em Salvador no dia 14 de dezembro. O pedido será julgado pelo pleno do TJ. Luedy foi o principal mentor do ataque que matou quatro integrantes do MST em um acampamento na cidade mineira de Felisburgo, em novembro de 2004. 

Hoje, só amanhã Dois dias após expirar o prazo para apresentar as ações do Prodetur na Baía de Todos os Santos e o futuro do Centro de Convenções, o secretário estadual do Turismo, José Alves, ainda não anunciou o que será realizado.     "É um escândalo reajustar a tarifa  de pedágio com índice cinco vezes acima da inflação. Isso é ‘roubágio’", Pastor Isidório, deputado estadual do Avante, ao criticar os aumentos nas rodovias federais sob concessão da Via BahiaPílula Dendê no prato - A Bahia é centro de uma negociação para indicar o vice na chapa de um presidenciável de expressão.