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Incentivo à produção local favorece inovação

Para especialista, governos devem incluir incentivo ao empreendedorismo em editais para fortalecer abertura de novos negócios

  • Foto do(a) author(a) Thais Borges
  • Thais Borges

Publicado em 20 de setembro de 2015 às 21:11

 - Atualizado há 2 anos

As cidades podem se tornar principais clientes dos empreendedores que vivem nela. O tema compra pública foi uma das principais soluções apresentadas no painel Novos Ambientes de Negócios como Geradores de Emprego, Inovação e Crescimento das Cidades.

Especialistas defenderam o mecanismo como importante indutor do empreendedorismo ao estimular o fornecimento de produtos locais. A estratégia, segundo a maioria dos palestrantes, ajuda a fortalecer novos negócios e o surgimento de startups, a partir da competição interna. Painel Novos Ambientes de Negócios (Foto: Evandro Veiga/CORREIO O presidente da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), Guilherme Bernard, lembrou, inclusive, que os editais deveriam ser divulgados com prazo que permita e incentive os empreendedores a criar produtos locais para ofertar durante a concorrência. Essa iniciativa deu certo em Florianópolis e estimulou a inovação nas empresas da cidade.

Para o presidente da Endeavor, Juliano Seabra, a compra pública incrementa a economia das cidades. “Dá pra construir um mercado em torno da prestação de serviços melhores, assim o próprio governo pode ser um polo de indução de empresas e mecanismos mais inovadores. Certamente, um dos maiores PIBs potenciais aqui em Salvador para estimular o mercado é a capacidade do governo, seja estadual ou municipal, de comprar”, defende.

Segundo Seabra, o poder público tem ainda o papel de convocar grandes e pequenos empreendedores para a lógica de mercado, simplificando a conexão entre elas. “Quando se fala de estimular empreendedorismo, a gente costuma ter a concepção antiga de que basta o incentivo econômico, mas, em alguns casos, é preciso olhar para a lógica de como funciona o mercado”, diz.

Por outro lado, o secretário de Tecnologia e Inovação, Manuel Gomes de Mendonça Neto, vê com cautela o estímulo a esse tipo de prática. “Na área de TI, o que aconteceu foi que pequenas empresas formaramparcerias com determinados órgãos governamentais, mas nunca saíram desse relacionamento”, explica.

Boston, nos Estados Unidos, também conseguiu estimular seu poder de compra ao dar espaço para pequenas e médias empresas. “Alavancamos o papel das cidades como cliente. Isso movimenta a economia local”, afirmou Jay Carreiro.[[saiba_mais]]