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Oi vai vender ativos e confirma participação no leilão de 5G


 

  • Geraldo Bastos

Publicado em 05/12/2019 às 05:00:00
Atualizado em 20/04/2023 às 14:25:06
. Crédito: Paulo Mocofaia/Agência Alba

A Oi - a  quarta maior operadora de telefonia do país e que está em processo de recuperação judicial - irá participar do leilão de 5G, que deve ocorrer no segundo semestre do ano que vem. A informação é do presidente da companhia, Eurico Teles Neto, que esteve nesta quarta-feira (4), em Salvador, para receber o título de Cidadão Baiano. Segundo ele, embora  as regras do leilão ainda não tenham sido definidas pela Anatel, a operadora entrará na disputa com um diferencial em relação aos seus concorrentes: conta hoje com  maior  backbone (espinha dorsal ou rede de transporte, em português) de fibra ótica do país. 

"O 5G é uma tecnologia que vai funcionar dentro da fibra e o maior backbone de fibra é da Oi", enfatizou  o executivo, acrescentando que a operadora está investindo "maciçamente"  na tecnologia, presente atualmente em 80 cidades brasileiras. "Nossa receita com fibra, hoje,  já supera as nossas  perdas com telefonia fixa", acrescentou Teles Neto.  O   5G é a quinta geração da rede de internet móvel. Ele opera com velocidade até 20 vezes maior do que o restante dos sinais, o que permite a circulação mais rápida de informações e a melhor qualidade de compartilhamento de conteúdo multimídia. 

O presidente da Oi salientou ainda que o plano de recuperação judicial tem sido cumprido em todas as suas etapas. A empresa também tem buscado se capitalizar. Negocia com bancos empréstimos de  R$ 2,5 bilhões.   Além disso, vai vender uma série de ativos. Em breve deverá  negociar  sua participação de 25% no capital social da operadora angolana Unitel, o que irá render US$ 1 bilhão (mais de R$ 4 bilhões). A empresa também pretende vender boa parte de seus 8 mil imóveis espalhados pelo país. "A Oi talvez seja hoje a maior imobiliária do Brasil", diz. "Manter essas áreas custa muito. Então a companhia tem que se desfazer disso", afirmou. 

Na lista de ativos para serem vendidos ainda estão dez data centers. Eurico Teles Neto  também não decarta a venda  da operação de telefonia móvel.  "É um ativo  forte, que gera receita, mas é um ativo que é solidário na dívida dentro do plano de recuperação judicial. Então para vender a Oi móvel, é preciso antes discutir isso com os credores", disse. "Mas é uma operação pequena, é a quarta móvel do país.  A tendência  no mundo inteiro é a consolidação deste setor, com poucas empresas atuando. O futuro é da consolidação. Então não seria nenhum absurdo vender esta operação", afirmou.  

Em seu disurso durante a sessão especial de entrega do título de Cidadão Baiano, ocorrida na manhã de ontem, na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Eurico Teles Neto lembrou que a operadora está presente em 5,6 mil municípios do país, sendo que em dois mil deles só existe a Oi. "Se a Oi parar,  o país tem um apagão. A recuperação da operadora representa ainda a manutenção de 61 mil empregos no país", assinalou, informando ainda que, apesar da recuperação judicial, a empresa vem investindo, em média,  R$ 500 milhões por mês e o quarta maior recolhedora  de impostos do país. Só para a Anatel são repassados R$ 1,8 bilhão por ano, informou. 

Eurico de Jesus Teles Neto  nasceu na cidade de Piripiri, no Piauí, mas passou boa parte de sua vida na Bahia. Chegou em Salvador em março de 1977. Estudou no colégio Ipiranga e se formou  em Ciências Econômicas e Direito pela Universidade Católica de Salvador. Durante vários anos foi diretor da Telebahia. 

"Eu nasci verdadeiramente na Bahia. Fui abraçado pela Bahia e pelos baianos.  Receber este título é uma declaração de que sou desta terra", afirmou em seu discurso, que foi acompanhado pela mãe, mulher, filhos, irmãos, cunhados e funcionários e executivos da Oi, que lotaram  o plenário do Palácio Luís Eduardo Magalhães da Alba. 

 A proposta de concessão do título ao presidente da Oi foi feita pelo deputado Tiago Correia (PSDB). “Por conta da sua atuação profissional, Eurico Teles estreitou os seus laços com a Bahia, sendo hoje um dos grandes empresários brasileiros", destacou.  GMTY Detectar idiomaAfricânerAlbanêsAlemãoAmáricoArabeArmênioAzerbaijanoBascoBengaliBielo-russoBirmanêsBósnioBúlgaroCanarêsCatalãoCazaqueCebuanoChicheuaChinês simpChinês tradChonaCingalêsCoreanoCorsoCrioulo haitianoCroataCurdoDinamarquêsEslovacoEslovenoEspanholEsperantoEstonianoFilipinoFinlandêsFrancêsFrísioGaélico escocêsGalegoGalêsGeorgianoGregoGuzerateHauçaHavaianoHebraicoHindiHmongHolandêsHúngaroIgboIídicheIndonésioInglêsIorubaIrlandêsIslandêsItalianoJaponêsJavanêsKhmerLaosianoLatimLetãoLituanoLuxemburguêsMacedônicoMalaialaMalaioMalgaxeMaltêsMaoriMarataMongolNepalêsNorueguêsPachtoPersaPolonêsPortuguêsPunjabiQuirguizRomenoRussoSamoanoSérvioSessotoSindiSomaliSuaíleSuecoSundanêsTadjiqueTailandêsTâmilTchecoTelugoTurcoUcranianoUrduUzbequeVietnamitaXhosaZulu AfricânerAlbanêsAlemãoAmáricoArabeArmênioAzerbaijanoBascoBengaliBielo-russoBirmanêsBósnioBúlgaroCanarêsCatalãoCazaqueCebuanoChicheuaChinês simpChinês tradChonaCingalêsCoreanoCorsoCrioulo haitianoCroataCurdoDinamarquêsEslovacoEslovenoEspanholEsperantoEstonianoFilipinoFinlandêsFrancêsFrísioGaélico escocêsGalegoGalêsGeorgianoGregoGuzerateHauçaHavaianoHebraicoHindiHmongHolandêsHúngaroIgboIídicheIndonésioInglêsIorubaIrlandêsIslandêsItalianoJaponêsJavanêsKhmerLaosianoLatimLetãoLituanoLuxemburguêsMacedônicoMalaialaMalaioMalgaxeMaltêsMaoriMarataMongolNepalêsNorueguêsPachtoPersaPolonêsPortuguêsPunjabiQuirguizRomenoRussoSamoanoSérvioSessotoSindiSomaliSuaíleSuecoSundanêsTadjiqueTailandêsTâmilTchecoTelugoTurcoUcranianoUrduUzbequeVietnamitaXhosaZulu A função de fala é limitada a 200 caracteres Opções : Histórico : Comentários : Donate Encerrar