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PM nega greve e afirma que policiamento está mantido em toda a Bahia


 

Comandante-geral Anselmo Brandão disse que decisão de paralisação é política

  • Da Redação

Publicado em 08/10/2019 às 18:32:00
Atualizado em 20/04/2023 às 08:54:07
. Crédito: Foto: Arquivo CORREIO

A notícia de que os policiais militares decretaram greve pegou os baianos de surpresa, mas está sendo questionada pelo comando da Corporação. Segundo o comandante-geral da PM, Anselmo Brandão, a mobilização se resume a um grupo de cerca de 300 policiais, a maioria da reserva.

“Quem fez essa declaração de greve foi o deputado Prisco. Ele e 300 policiais, a maioria aposentados, estão causando esse terrorismo na cidade, mas eu garanto que a nossa tropa continuará trabalhando e que estamos atentos a todo e qualquer episódio", disse o coronel Anselmo ao CORREIO."Ele (Prisco) está politizando o processo e isso não tem nada a ver. Nós somos técnicos, a tropa tem comando e um comandante que dialoga com a tropa. Não precisamos de interlocutores.  Ele está transformando isso em uma decisão política e não vamos aceitar”, completou. O comandante reitera o posicionamento num vídeo divulgado nas redes sociais. Assista.

Em nota, a Polícia Militar ratificou que a greve é um movimento político e que tem a intenção de criar clima de insegurança. A Corporação garantiu que o policiamento será mantido dentro da normalidade.

“A Polícia Militar da Bahia garante o policiamento ostensivo em todo o estado e tranquiliza a população, que deve manter sua rotina normalmente. Reforça que o responsável pelas operações nas ruas é o Quartel do Comando Geral, que está pronto para atender a todas as demandas da sociedade.  Adianta ainda que, os policiais que não atenderem suas escalas responderão conforme Legislação Militar”, diz a nota.

Os policiais estão reivindicando 11 pontos de negociação. Eles dizem que buscaram o governo do estado para uma negociação, mas que não teve resposta.

Procurada, a Secretaria da Administração do Estado (Saeb) ainda não se pronunciou.

Confira os 11 pontos da reivindicação da categoria:Melhorias do Planserv; Cumprimento do acordo de 2014; Solução para os problemas do novo sistema RH; Reforma do Estatuto; Código de Ética; Periculosidade; Auxílio Alimentação; Reajuste da CET; Plano de Carreira; Cumprimento de ordem judicial Isenção de ICMS para Aquisição de Arma de Fogo para PMs e BMs.