Não há como mensurar quantos morreram por desinformação, diz Pasternak na CPI
Criticou postura do presidente por resistência a usar máscaras
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Da Redação
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Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, a médica microbiologista Natalia Pasternak classificou a desinformação com relação a pandemia da covid-19 como algo que possa ter contribuído com o número de mortes pela doença no País Mas, segundo ela, não é possível "mensurar quantas pessoas morreram de desinformação", disse.
Ela criticou a falta de adoção, principalmente do presidente Jair Bolsonaro, do uso de equipamento de proteção, como máscaras, para tentar conter a disseminação do vírus. Para a microbiologista, quando o presidente aparece sem máscara, cena comum para Bolsonaro em aparições públicas, ele "confunde as pessoas", fazendo com que assumam um "comportamento de risco" ao copiar o exemplo do chefe do Executivo e também dispensar seu uso.