Tom Zé abre Festival Multiplicidade 20_21
Performance do baiano será exibida nesta quinta (21) na fachada do Museu nacional
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Da Redação
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A Festival Mutiplicidade inicia nesta quinta (21) sua 16ª edição, que será totalmente online. A abertura fica por conta da exibição do mais recente trabalho de um dos principais artistas digitais da atualidade, o japonês Daito Manabe, seguida por um show especial de Tom Zé, num vídeo-mapping na fachada do Museu Nacional, no Rio, que ardeu em chamas em 2018. As performances serão exibidas nos canais do Festival Multiplicidade (youtube.com/user/ multiplicidade) e Oi Futuro (youtube.com /user/InstitutoOiFuturo).
Gravada especialmente para o evento, a apresentação de Tom Zé traz no repertório músicas como Tô, Sabor de Burrice, Politicar e Língua Brasileira, entre outras, além da inédita Clarice Clariô, composta especialmente para o Multiplicidade em homenagem à escritora Clarice Lispector, grande inspiração da dição deste ano do festival. Já Daito Manabe traz para a abertura do festival seu mais novo trabalho que investiga as fronteiras entre arte e ciência, com Morphecore.
Segundo o artista visual e curador do festival, Batman Zavareze, a ideia de projetar a apresentação de Tom Zé num espaço que representa a arte, a educação, a ciência e a história é joogar luz sobre o museu e, ao mesmo tempo, celebrar a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), gestora do espaço, que está celebrando 100 anos. “Vamos promover uma nova campanha de arrecadação para a reconstrução do Museu Nacional”, diz Zavareze, que será o mestre de cerimônias da noite de abertura, apresentando as atrações direto do MUSEHUM, Museu das Comunicações e Humanidades, no Oi Futuro.
Nos dias 22 e 23 de janeiro, treze artistas convidados, entre nacionais e internacionais, vão apresentar performances que vão reunir representantes do cinema, do VJing, da música, da arte digital, das artes visuais, da vídeo-arte, da performance e do xamanismo.
O encerramento, no dia 24 de janeiro, será com a apresentação única do artista japonês Ryoji Ikeda, considerado um dos maiores do mundo na arte digital, que traz o premiado Data-verse 1, uma instalação exposta na última Bienal de Veneza (2019). O último dia do festival vai ter ênfase no recomeço e em nossas essências, englobando futuros, resistência, sobrevivência e tudo mais que ainda não tem nome.
Nessa temporada, o Festival Multiplicidade tem, pela primeira vez, a curadoria compartilhada. Além de Batman Zavareze, assinam a programação o jornalista e curador musical Carlos Albuquerque, o artista sonoro Nico Espinoza (Chile), o DJ e produtor musical Nado Leal, o creative coder Clelio de Paula e a diretora criativa e curadora Amnah Asad.
PROGRAMAÇÃO
Quinta, 21 de janeiro, às 20h
- Daito Manabe (JAP)
- Tom Zé (BA) com mapping do Museu Nacional (RJ)
Sexta, 22 de janeiro, às 20h
- Uyra Sodoma (AM)
- HEXORCISMOS AKA Moisés Horta Valenzuela (MEX)
- Dillon Bastan (EUA)
- Tornike Margvelashvili AKA Mess Montage (GEO)
- Renato Vallone (RJ)
- Carlos do Complexo (RJ)
- Novíssimo Edgar (SP)
Sábado, 23 de janeiro, às 20h
- Hyewon Suk (COR)
- Genesis Victoria (CHI)
- Bianca Turner (SP)
- Ana Frango Elétrico + Fernanda Massotti (RJ)
- Cashu & Mari Herzer (SP)
- L_cio (SP)
Domingo, 24 de janeiro, às 17h
- Ryoji Ikeda (JAP)