Receba por email.
Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Linha Fina Lorem ipsum dolor sit amet consectetur adipisicing elit. Dolorum ipsa voluptatum enim voluptatem dignissimos.
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2018 às 02:14
- Atualizado há um ano
Uma das críticas mais frequentes aos investimentos públicos para a realização de megaeventos esportivos no Brasil era que arenas, complexos esportivos e centros de treinamento construídos para as competições ficariam sem uso, tornando-se “elefantes brancos”. Passados a Copa do Mundo da Fifa de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, a infraestrutura edificada na Bahia para os dois eventos internacionais mostra exatamente o contrário.
A Arena Fonte Nova completou 5 anos de inaugurada, com um público superior a quatro milhões de pessoas. Somente em 2017 foram gerados 42 mil postos de trabalho, o que mostra a pujança na geração de emprego e renda. Espaço de vocação multifuncional, a Arena já recebeu jogos memoráveis, grandes shows de artistas nacionais e internacionais e duas edições da Campus Party, maior evento de tecnologia do mundo. Às sextas-feiras, estudantes de escolas públicas e integrantes de entidades filantrópicas podem participar gratuitamente de uma visita guiada e conhecer a Arena, eleita pelos torcedores como a melhor da Copa do Mundo 2014.
Inaugurada pelo governo do estado em 2016, a Piscina Olímpica da Bahia, na Avenida Bonocô, em Salvador, é utilizada diariamente para o treinamento de atletas de alto rendimento. Desde 2017, abriga também um núcleo do Programa Natação em Rede, desenvolvido pela Sudesb, autarquia da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte. Por meio do programa, o equipamento recebe, atualmente, 720 crianças e jovens de escolas públicas para aulas de natação; 280 idosos que praticam hidroginástica; e 200 pessoas que se dedicam ao polo aquático. Cerca de 100 adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa em unidades da Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac) também são contemplados pelo Natação em Rede.
Já o Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas, que serviu para a preparação e aclimatação de atletas que participaram dos Jogos Olímpicos Rio 2016, recebeu, desde janeiro de 2017, aproximadamente 13 mil atletas, 8 mil técnicos e profissionais da área esportiva e 22 mil espectadores. A agenda intensa do centro inclui não só competições estaduais, nacionais e internacionais de judô, mas também eventos de outras modalidades, como wrestling e caratê; um núcleo do Programa Natação em Rede, com 400 participantes; e atividades voltadas à troca de experiências e conhecimentos entre os diversos atores do meio esportivo, como o II Fórum Internacional de Esporte, realizado no último final de semana.
Assim, a realização desses megaeventos deixou para os baianos uma valiosa infraestrutura que, por meio da articulação entre o poder público e as diversas entidades do segmento esportivo, transformou-se em um importante legado social, impulsionando o esporte de alto rendimento e o de participação social no estado.
Vicente Neto é secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia