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Agência Brasil
Publicado em 19 de fevereiro de 2019 às 17:25
- Atualizado há um ano
Visionário, irônico, icônico... são muitos os adjetivos que lhe eram atribuídos, mas para mim ele sempre foi e será a personificação da perfeição.
Sabe aquelas pessoas que nunca se dão por satisfeitas ao final de um trabalho?! Penso que o “Kaiser”, como também era chamado, era assim.
Penso que ele pouco dormia. Penso que eram tantas conexões que sua mente precisava fazer que dormir era perder tempo e isto ele não gostava com toda certeza.
Eram muitas ideias para pôr em prática, muitos detalhes para corrigir, muitas mudanças para observar e transformar em novidades da última coleção que jamais permitiria que o tempo o engolisse.
Assim como nunca permitiu que lhe dissessem que não devia seguir por um caminho. O desafio despertava sua criatividade, o rigor e a disciplina sempre estiveram a seu lado.
Tudo isso permitia que Karl falasse o que quisesse, quando e onde quisesse. Muitos o achavam prepotente, metido, arrogante, esnobe... pois bem, para mim ele deu a melhor definição deste mundo de vaidades: “moda não é arte. Sou um artesão. Mas hoje os costureiros querem ser reconhecidos como artistas. Acho muita pretensão. ”. E lá se vai meu admirável costureiro.