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Áudios mostram policial baiano dizendo para 'matar meio mundo' e 'proteger Bolsonaro'

Wladimir Soares foi preso preventivamente por suspeita de envolvimento em plano para matar Lula

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 15 de maio de 2025 às 06:40

PF estaria envolvido em tentativa de golpe  Crédito: Reprodução/Redes Sociais

Áudios obtidos pela Polícia Federal mostram o agente baiano Wladimir Soares, investigado e preso preventivamente por suspeita de participação de uma trama para matar o presidente Lula, citando a existência de um grupo armado que iria prender ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e, se necessário, "matar todo mundo". 

O policial federal ainda disse que iria defender o ex-presidente Jair Bolsonaro - ele ainda estava na liderança do Executivo qando houve a gravação - com um poder de fogo elevado. "A gente estava preparado para isso, inclusive. Para ir prender o Alexandre de Moraes. Eu ia estar na equipe, ia botar para f**** nesse f*****, mas não é assim", disse o baiano. 

Inicialmente, Wladimir foi preso por suspeita de entregar informações sobre Lula para servidores de Bolsonaro, mas, segundo os investigadores, já é possível afirmar que ele integrava a organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado em 2022. 

"A gente estava pronto, só que aí o presidente... Esperávamos só o ok do presidente, uma canetada para a gente agir. Só que o presidente deu para trás", afirmou o PF em um áudio.

O conteúdo foi obtido por meio da investigação, que apreendeu celulares do agente, mas não houve a confirmação de com quem o policial estava conversando. As informações foram divulgadas pelo Jornal Nacional na noite de quarta-feira (14). 

Wladimir Matos Soares é natural de Salvador e agente há 22 anos. Ele trabalhou no setor de inteligência Secretaria da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) e na Polícia Federal, na capital baiana, antes de ser transferido para Brasília. Em 2022, quando houve o planejamento, era assessor especial da Presidência da República.