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Família da Bahia está entre mortos na tragédia do Rio de Janeiro

Casal de Lauro de Freitas - ela grávida - e seu filho pequeno morreram soterrados

  • D
  • Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2010 às 12:38

 - Atualizado há 2 anos

Um casal de Lauro de Freitas - ela grávida - e seu filho pequeno morreram soterrados. Empresário do Rio e a mulher se salvaram, mas perderam as duas filhas pequenas. Filho de prefeito paulista ficou noivo na noite de Réveillon, mas a noiva morreu na tragédia. Filha dos donos de pousada à beira-mar levou os amigos para conhecer sua versão do paraíso na Terra: três morreram.

Márcio e Cecília Baccin vieram de São Paulo para a Bahia em 2004

Enquanto os bombeiros retiram corpos dos escombros de casas e de parte da pousada Sankay, as histórias das vítimas revelam a destruição de famílias e o soterramento de sonhos. Na Praia do Bananal, no paraíso ecológico da Ilha Grande, foram encontrados, até o começo da noite, 28 corpos. O número de pessoas mortas ali pode chegar a 40. Em todo o Rio, os mortos já passam de 60. Na ilha, as buscas, com auxílio de cães farejadores, continuam hoje.

BahiaEntre as vítimas atingidas pelo deslizamento de uma encosta na Ilha Grande estavam o empresário Márcio Luiz Baccin, 31 anos, e sua mulher, Cecília Secco, 30, grávida de seis meses. Ambos eram de Arujá, município da grande São Paulo, mas moravam em Lauro de Freitas desde 2004. No acidente, morreu também o filho do casal, Geovane, de apenas 3 anos, nascido na Bahia.

O pequeno Giovane, nascido aqui, também foi soterrado

Cecília era filha dos empresários Heitor e Fátima Secco, sócios da fábrica de brinquedos Acalanto, sediada em Lauro de Freitas. Ela se mudou para a Bahia com o marido para cuidar da área contábil da empresa. Os corpos do casal e do filho foram reconhecidos ontem, no Rio, pelo irmão de Márcio, Anderson Baccin.

Moradores da Bahia morrem soterradosEscolher um lugar diferente para passar o Réveillon era tradição do casal Márcio Luiz Baccin e Cecília Secco e seu grupo de amigos de infância de Arujá, cidade da grande São Paulo. Dessa vez, a turma decidiu ver a chegada de 2010 em Ilha Grande, reserva ambiental encravada no litoral de Angra dos Reis.

Mas, para eles, o Ano-novo não chegou. Márcio e Cecília tinham motivos de sobra para comemorar. Em 2010, nasceria o segundo filho do casal e a fábrica de brinquedos da família continuava dominando o mercado de bonecas no país. Marcio também estava empolgado com sua empresa de produtos hidropônicos.

Para celebrar a boa fase,decidiram alugar uma casa na Enseada do Bananal, ao lado da Pousada Sankay. Em 18 de dezembro, saíram de Lauro de Freitas e foram passar o Natal em Arujá. Depois, rumaram para Ilha Grande com o filho, Geovane, 3 anos. Os três e parte do grupo de amigos acabaram soterrados por toneladas de terra e rocha que desmoronaram devido às fortes chuvas no Rio.

O gerente industrial da Acalanto, Reinaldo Mendes, amigo da família Secco há 15 anos, conta que o casal era conhecido pela união e pela capacidade de ajudar o próximo. Mendes disse que, assim que souberam da tragédia, os pais de Cecília foram para São Paulo.

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