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Meus encontros com Divaldo

Quando Divaldo chegava à redação para ser entrevistado ao vivo, o ambiente ficava mais calmo, mais iluminado

Publicado em 17 de maio de 2025 às 05:00

Quando Divaldo chegava à redação para ser entrevistado ao vivo por mim e meus colegas, no Jornal da Manhã ou no Bahia Meio-Dia, o ambiente ficava mais calmo, mais iluminado. Aquele sorriso, com os olhinhos apertados, irradiava amor.
Quando Divaldo chegava à redação para ser entrevistado ao vivo por mim e meus colegas, no Jornal da Manhã ou no Bahia Meio-Dia, o ambiente ficava mais calmo, mais iluminado. Aquele sorriso, com os olhinhos apertados, irradiava amor. Crédito: Acervo Pessoal

Tudo o que eu escrever ou falar sobre Divaldo Franco é pouco.

Aprendemos com a Doutrina Espírita que não temos ainda a mínima capacidade de entender Deus.

Creio que também não temos a mínima ideia do tamanho do legado de Divaldo. Vai muito além das mais de 20 mil conferências que fez pelo mundo; das mais de 260 obras publicadas; dos mais de 10 milhões de exemplares vendidos.

Vai muito além, inclusive, da Mansão do Caminho, onde são atendidas mais de 5 mil pessoas por dia em busca de ajuda material, educacional e espiritual e que virou o lar de seus mais de 650 filhos adotivos.

Divaldo Franco, com sua luz, sua sabedoria e seu amor, impactou a vida de milhões de seres, encarnados e desencarnados. Resgatou e curou milhões de almas doentes com seus ensinamentos e, principalmente, com seus exemplos.

Jesus disse: “aquele que quiser me seguir, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e me siga.”

Foi o que Divaldo fez.

E isso não tem como mensurar.

A misericórdia divina é infinita. Sempre mandou para a Terra seres iluminados para nos ajudar em nosso processo de evolução intelectual e moral.

Divaldo foi um deles.

Nós, espíritas, sabemos o quanto é desafiador, mesmo para espíritos mais evoluídos, estar aqui, encarnado.

Divaldo cumpriu sua missão.

Eu o conheci pessoalmente graças ao trabalho no jornalismo. Tive a bênção de entrevistá-lo diversas vezes. Quando Divaldo chegava à redação para ser entrevistado ao vivo por mim e meus colegas, no Jornal da Manhã ou no Bahia Meio-Dia, o ambiente ficava mais calmo, mais iluminado. Aquele sorriso, com os olhinhos apertados, irradiava amor.

Certa vez, em meio às perguntas do público que chegavam pelo chat e eram repassadas a ele, encaixei uma pergunta pessoal, sem identificar. Tenho certeza de que ele soube na hora que o coração aflito era o meu. E ali, ao vivo, olho no olho, ele me respondeu com a firmeza e a benevolência, típicas dos seres iluminados.

Certa vez também, com fortes sintomas de ansiedade, fui à Mansão do Caminho para assistir à Palestra Doutrinária dele. Queria respostas ao que estava acontecendo comigo, queria consolo, queria orientação. Não deu tempo de falar com Divaldo antes da Palestra, como ele costumava fazer. A fila dos que precisavam de seu amor estava grande. Mas a providência divina é perfeita e Divaldo era um instrumento sempre afinado, pronto para servir. No fim da Palestra, ele passou por mim, tocou em minha testa e eu soube ali que deveria estudar a Doutrina Espírita e fazer ecoar seus ensinamentos consoladores. Minha existência ganhou mais sentido.

Graças a uma pessoa da família, muito amiga de Divaldo, tenho prints de diálogos dos dois, repassados a mim porque também me diziam respeito. Em um deles, Divaldo escreveu “oro pela felicidade dos nubentes. Parabéns aos queridos pais”. A mensagem era pelo casamento de minha filha. Em outro, a vibração e os parabéns foram pelo nascimento de meu neto. Quanta gratidão, meu Pai!

Normalmente, quando alguém desencarna, as pessoas falam e escrevem “descanse em paz”. Mas não é bem assim... Jesus nos contou que Deus não para de criar, não para de trabalhar. Somos feitos à imagem e semelhança dEle e isso nada tem a ver com forma humana. Deus é onipresente, onisciente, onipotente. Deus não tem forma. Ser feito à Sua imagem e semelhança é carregar Seu DNA divino, Suas sementes de bem e amor que precisam ser cultivadas para florescer. Por isso, assim como Ele, não paramos de trabalhar. Não descansamos nunca.

Divaldo Franco certamente está em paz.

E certamente já está trabalhando para nos ajudar.

Patrícia Nobre é jornalista