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'Vou mandar droga pra você': preso dava ordem para comparsas por meio de advogado

Alexandre Laranjeira da Silva Santos foi preso em flagrante após tentar entregar drogas e receber carta de um cliente na prisão

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 22 de maio de 2025 às 11:14

Advogado foi preso com carta que dava orientações a supostos comparsas  Crédito: Reprodução 

"Vou mandar droga para você vender e uma pistola para você portar", "Procure trabalhar certo" e "[Vamos] tomar nossa favela, onde nois é cria". Essas são algumas das afirmações feitas por um detento no Conjunto Penal de Serrinha, no nordeste baiano, e repassadas para comparsas por meio de cartas entregues ao advogado Alexandre Laranjeira da Silva Santos, preso por tráfico de drogas, na tarde de quarta-feira (21). 

O bacharel foi flagrado no momento em que tentava repassar porções de maconha para o seu cliente e recebia dele uma carta com informações relativas ao tráfico de entorpecentes. Ele foi apresentado por policiais penais na 1ª Delegacia Territorial (DT/Serrinha) e segue custodiado, à disposição do Poder Judiciário. A audiência de custódia acontece nesta tarde, às 15h.

Na carta, um suspeito que não teve a identidade confirmada dá orientações para traficantes. Ele pede que os comparsas dominem o trabalho na região e se cuidarem. "Tem que caminhar em cima do certo e não tomar atitude precipitada. Você sabe meu ritmo. Vou te dar apoio e te cuidar", promete. Não há detalhes de para quem o conteúdo seria entregue. 

Leia a carta na íntegra: 

Registro da OAB do advogado por OAB

O advogado que irisa ajudar a entregar a carta, segundo a investigação, ainda é suspeito de agir como "pombo-correio", ajudando na troca de textos entre internos de diferentes unidades prisionais da Bahia. A função dele seria facilitar a comunicação entre integrantes do crime organizado.

A droga encontrada com Alexandre estava dentro da bota que ele calçava. O advogado e os materiais apreendidos foram apresentados na Delegacia de Serrinha para realização dos procedimentos legais.

A reportagem procurou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na Bahia para saber se a entidade irá tomar alguma ação contra o suspeito e aguarda retorno. O contato de Alexandre não foi localizado.