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Aumenta número de deputados que avaliam relação com governo Lula como negativa, diz pesquisa

Genial/Quaest: em meio à crise do IOF, sobe o percentual de deputados que avaliam relação com governo Lula como negativa

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 2 de julho de 2025 às 07:37

Fachada do Congresso Nacional
Fachada do Congresso Nacional Crédito: Leonardo Sá/Agência Senado

Um levantamento da Genial/Quaest, intitulado “O que pensam os deputados federais”, revelou um agravamento na relação entre os parlamentares e o governo federal, especialmente após a crise envolvendo o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Em maio de 2024, 43% dos deputados consideravam o relacionamento entre o Executivo e a Câmara negativo. No mês seguinte, esse percentual subiu para 51%, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (2) por O Globo.

A pesquisa consultou 203 deputados federais, cerca de 40% da composição total da Câmara, entre os dias 7 de maio e 30 de junho. A proporção de parlamentares que avaliavam a relação como regular caiu de 33% para 30%, enquanto os que a viam como positiva recuaram de 22% para 18%.

Quanto à avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 46% dos entrevistados consideraram a administração negativa. Já 27% classificaram como positiva, e 24% disseram que o desempenho é regular. Um grupo de 3% não soube ou preferiu não responder.

Disputa pelo IOF

Na última semana de junho, o governo sofreu diversas derrotas no Congresso, sendo a mais significativa a revogação do decreto que aumentava o IOF, uma medida anunciada em maio. Esse episódio se insere em um cenário de atritos acumulados desde o início do ano, com críticas à falta de diálogo e à demora na liberação de emendas parlamentares.

A pesquisa também mostrou que aumentou a desconfiança quanto à capacidade do governo de aprovar sua agenda legislativa. Em junho, 57% dos deputados indicaram que as chances de avanço das pautas governistas são baixas, dez pontos a mais em comparação com maio. Por outro lado, a parcela que acredita em alta probabilidade de aprovação caiu de 47% para 36%. Outros 7% não opinaram.

Ao serem questionados sobre os motivos da baixa produtividade legislativa em temas de interesse do Planalto, 45% atribuíram o problema à falta de articulação política. Outros 33% mencionaram o impasse envolvendo a anistia relacionada aos atos de 8 de janeiro, 15% apontaram a não liberação de emendas e 6% culparam o funcionamento deficiente das comissões. Apenas 1% não soube ou não respondeu.